segunda-feira, dezembro 31, 2012

Adeus 2012, Hello 2013!



Agora que o ano termina, é nosso costume rever os momentos mais altos (ou mais baixos) destes 366 dias que ora findam. Muito se podia dizer e muito foi tópico este ano: desde a crise económica que atingiu contornos absolutamente desastrosos; o "buraco" da Madeira; as manifestações nas ruas da Europa; as catástrofes naturais um pouco por todo o mundo, com destaque local para os incêndios de Julho na zona sul e o temporal de Novembro na costa norte da Madeira; foi o ano em que o dengue foi capa de jornais e revistas; em que se assistiu a mais uma chacina de crianças numa escola americana, enquanto que deste lado do oceano decorria o julgamento de um louco finlandês; os inqualificáveis ataques a jovens mulheres por apenas defenderem o seu direito à educação ou simplesmente o seu direito a ser mulher. Enfim, tudo de um pouco aconteceu no mundo, algumas com nota negativa outras com nota muito positiva.

Mas, para além do mundo onde todos nós convivemos, cada um de nós tem o seu próprio universo, onde se sucedem eventos que transformam a nossa vida. Da minha parte posso vos dizer que muita "coisa" passou. Olhando para trás, vejo que o ano foi preenchido. Profissionalmente e pessoalmente. Poderia destacar a minha nova participação na televisão; ou as viagens que tive a felicidade de poder fazer, a África e à capital da União Europeia; ou as pessoas que partiram ou aquelas novas que entraram na minha vida; ou a qualificação do Marítimo para a Liga Europa; o teatro; os amigos; a união matrimonial de duas pessoas que eu muito estimo e acarinho; a Luísa na JP-M e no Parlamento Regional. Tudo isto é certo, e tudo isto fez parte deste ano que agora termina.

Mas 2012 - e julgo que todos me desculparão - fica para mim marcado por um único evento. O culminar de um "processo" que começou em Paris, a Fevereiro de 2011, formalizou-se em Maio desse mesmo ano, e concretizou-se no dia 8 de Setembro de 2012. Foi, claramente, o passo mais importante da minha vida, com a pessoa que eu escolhi e mais quero na minha vida. Agora, para o futuro de hoje, e para o futuro de amanhã.



É assim a vida. Cheia de esperança e optimismo. Entrarei em 2013 com quem mais estimo e amo nesta terra: a minha mulher, os meus pais e a minha família. Que mais posso pedir para ser feliz?

segunda-feira, dezembro 24, 2012

Feliz Natal


Eu e o Cantinho desejamos a todos vós um feliz e santo Natal, junto da vossa família e amigos, com comida, prendas e tudo do melhor (sempre dentro das possibilidades de cada um, é claro).

quinta-feira, dezembro 20, 2012

A solução para a dívida da Madeira!





Está encontrada a solução para todos os problemas da Madeira. Ao invés de construirem um porto no aterro, construam um muro. Não falta é gente a querer se lamentar. E com jeito, no espaço de um mês está a dívida paga. Se não der um muro, pode ser um lago dos desejos. Também serve...

terça-feira, dezembro 18, 2012

Por uma causa solidária




A partida Marítimo-Sporting, agendada para as 18 horas 15 minutos de hoje no Estádio dos Barreiros, está inserida numa campanha de solidariedade promovida pelo Clube Sport Marítimo (através da Fundação Marítimo Centenário), em estreita colaboração com o Banco Alimentar da Madeira. 

Assim, todos aqueles que queiram assistir ao desafio da Taça da Liga apenas têm que levar um produto alimentar, recebendo em troca um ingresso para a entrada no estádio. Custa quase nada para muitos de nós mas será um grande apoio para muitos mais, ao mesmo tempo que torcemos pelos nossos verde-rubros.

Nesta quadra, sobretudo, é importante o apoio de todos, no sentido de contribuirmos para um Natal mais feliz às famílias mais carenciadas da nossa terra. O Marítimo, enquanto uma instituição do povo, nascida do povo, e que cresceu sem esquecer as suas origens, tem o dever de ajudar quem precisa. Esta colaboração visa proporcionar um Natal diferente a muitos carenciados, e que consiga fazer pessoas mais felizes nesta quadra natalícia.

Portanto, todos ao estádio.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

O novo cais do Funchal



O novo cais de cruzeiros do Funchal, uma obra que está orçamentada em 17,8 milhões de euros, foi adjudicado esta semana, conforme revelou a presidente da Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira (APRAM). A empresa que ganhou o concurso é um consórcio entre a Somague e a Etermar. O início das obras está previsto para o primeiro trimestre do próximo.

A ideia de construção do novo cais acostável - um cais de cruzeiros com uma extensão de 300 metros - nasce do aproveitamento das terras depositadas na baía do Funchal pela intempérie do 20 de Fevereiro de 2010, e tem em vista permitir na face exterior a atracagem de navios de cruzeiro e na bacia interior a atracagem e operação das embarcações das atividades marítimo-turísticas. 

Mas olhando para a fotografia, tenho um fundado receio que as boas intenções desta obra poderão chocar em duas frentes. A primeira, a obstrução da vista mar aquando dos cruzeiros parqueados no novo cais, em toda a zona marítima da Avenida do Mar (um pouco à semelhança do que aconteceu na Estrada Monumental com os hotéis). A segunda é a própria segurança do porto. Julgo que não será possível proteger esta parte do porto com os gigantes quebra-mares, como os que estão na parte de trás da actual "pontinha". Pelo que estará totalmente exposto aos humores do mar. Por sua vez, atendendo ao mais recente historial da Avenida do Mar, facilmente inundada, poderão nascer mais problemas vindos da terra e das ribeiras.


quinta-feira, dezembro 13, 2012

Jardim culpa Sócrates pelos problemas da Madeira




Esta foi a justificação avançada hoje pelo presidente do executivo regional, no discurso de encerramento do debate do Orçamento de 2013, que acusou o anterior primeiro-ministro, José Sócrates, de estar na origem de todas as dificuldades que a Madeira atravessa neste momento.

Eu sempre ouvi dizer que a cura começa com assumir que se tem um problema. E depois assumir as próprias responsabilidades. Mas, como vimos, aparentemente a culpa é sempre do outro. Atenção, Sócrates fui tudo menos um anjinho para a Madeira, e o agora filósofo fez de tudo para entalar o país - e conseguiu! Mas dizer que o homem é o "solo" responsável por uma dívida de sete mil milhões de euros constituída por uma ilha à beira-mar plantada, parece-me um bocado, digamos, forçado. A roçar a fantasia, diria até...


'O Deve e o Haver das Finanças da Madeira'




É comum ouvirmos queixas dos 'continentais' que nós, os insulares, sempre fomos subsídio-dependentes, vivendo à custa da metrópoles, deixando passar uma ideia de vivermos em ilhas quase desertas, ocupadas por uma população indigente e sempre de mão estendida, à espera da esmola. Ainda mais nos dias que correm, pelas razões sobejamente conhecidas. 

Todo o ilhéu sabe que esta é uma imagem distorcida da realidade. Mas não tem como provar. Pelo que, aqui entra em cena, o projecto 'O Deve e o Haver das Finanças da Madeira', um exercício histórico iniciado em 2010, para que se apague, de uma vez por todas, esta imagem do ilhéu como eterno pedinte e parasita da metrópole.

O Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), no âmbito deste projecto, começou ontem a disponibilizar ao público relatórios e recolhas realizadas, no decurso de 2010 e 2012. Todo o acervo informativo do trabalho já reunido até ao momento está a ser disponibilizado na Web e na Intranet da Biblioteca Digital do CEHA.

Retiro uma das partes mais interessantes: num dos textos, de Março do ano 2000, com dados recolhidos entre 1473 e 1974, o historiador Alberto Vieira revela que "os dados apurados são mais uma vez reveladores de que o Estado apenas deixou na ilha um quarto do total da verba arrecadada. Isto é, cerca de 15 milhões de contos. Todavia o valor estimado e corrigido aponta para uma situação distinta, atingindo-se 10,5 biliões de contos, situação reveladora de que o Estado sugador da riqueza da ilha nunca foi uma ilusão". Contas feitas, entre 1473 e 1974, o Estado obteve na Madeira uma receita superior a 20 biliões de contos e gastou (despesa) apenas 5,5 biliões. O saldo é favorável à Região em 15 biliões de contos.

E aqui vamos...

quarta-feira, dezembro 12, 2012

"É disto que o povo gosta!" in DN-Madeira


(clicar para aumentar)


Em (de)Acordo Ortográfico!




A a vigência obrigatória do Novo Acordo Ortográfico no Brasil estava inicialmente prevista para Janeiro de 2013. No entanto, e agora que a data se aproxima, foi público que o Governo Brasileiro prepara um decreto presidencial para adiar a vigência obrigatória do Novo Acordo Ortográfico para Janeiro de 2016

A justificação é que o Acordo "não tem a menor condição de entrar [em vigor] no dia primeiro" e que é "uma 'colcha de retalhos' e muitos professores ainda não sabem como aplicá-lo".

Eu, desde o início sempre estive contra este acordo ortográfico por considerar que este não nasceu de uma evolução natural da língua portuguesa, mas sim com uma imposição governamental, sem qualquer consideração pelas posições discordantes e pela voz do povo português.

E, apesar de ter sido imediatamente adoptada pela comunicação social, pelas instituições públicas portuguesas e pela maioria dos professores em Portugal, desde 2008, a verdade é que a maioria das pessoas ainda não o "engoliu". Pelo que se impõe a pergunta: E agora?


terça-feira, dezembro 11, 2012

A Escolha de Saramago


(foto: DN-Madeira)

Para José Pedro Pereira (aka "o Mijinhas"), depois de chamar de analfabetos aos líderes das juventudes parlamentares da Madeira (ele lá saberá do que fala), diz que 2014 será a altura certa para colocar aos Madeirenses duas perguntas. Em primeiro lugar "que autonomia queremos" e, depois, "se vale a pena continuarmos a ser portugueses", perante uma classe política de Lisboa "terrível e opressora".

Eu respondo: faça como Saramago. Vá para uma ilhota espanhola, case com uma espanhola, adquira nacionalidade espanhola e viva lá a reclamar do Governo de cá. Nós agradecemos.


Não deixassem para hoje!




O presidente do Governo da Madeira, Alberto João Jardim, a propósito da visita do ministro da Saúde, Paulo Macedo, que veio à região para se inteirar do trabalho desenvolvido no combate ao mosquito aedes aegyti, afirmou ontem que o surgimento da febre da dengue no arquipélago foi "instrumentalizado" para prejudicar a região

Só me apetece dizer que tivessem tratado do problema a tempo e horas e já ninguém "instrumentalizava" a questão.

sexta-feira, dezembro 07, 2012

Marítimo fecha com honra!



(Foto: AP Photo)

O Marítimo encerrou hoje a sua participação na Liga Europa, edição 2012/2013, com uma vitória justa sobre o Club Brugge, por duas bolas a uma. Com estes três pontos, o Marítimo termina em terceiro lugar no grupo, totalizando seis pontos, fruto de uma vitória, três empates e duas derrotas.

Fazendo então o "rescaldo" da participação verde-rubra nesta competição, inevitavelmente a conclusão terá que ser positiva. Num grupo, considerado por todos muito difícil e que só com muita sorte o Marítimo conseguiria ultrapassar, a equipa madeirense portou-se à altura. E, se pensarmos bem, foi por um golo frente ao Newcastle (a bola na barra do Roberge nos Barreiros, ou o falhanço do Fidélis em Inglaterra, no final de ambas partidas) que o Marítimo não alcançou o segundo lugar e a consequente classificação para a fase seguinte. E se ainda pensarmos que sendo a equipa mais eficaz nas partidas em casa, poderíamos ter, de facto, um ainda maior sucesso, apesar de todas as limitações que este plantel apresenta.

O Marítimo alcançou a melhor prestação das equipas portuguesas na fase de grupos da Liga Europa, onde o Sporting foi a verdadeira desilusão, e completou a sua caminhada desde a 3ª eliminatória, com apenas duas derrotas fora de portas (em dez jogos) e invicto entre portas. Pelo caminho, alcançou também a melhor prestação e classificação de sempre de uma equipa madeirense desde que esta fase de grupos foi criada em 2009.

Apenas a título de curiosidade, depois dos resultados desta jornada europeia, o Marítimo é a quinta equipa portuguesa com maior contributo para o ranking da UEFA (que recorde-se determina quantas equipas portuguesas participam nas competições europeias e em que fase), nos últimos cinco anos, numa tabela ainda liderada pelo FC Porto. Eis a tabela:
  1. F.C. Porto: 16,120 (28,9 %)
  2. Benfica: 13,829 (24,8 %)
  3. Sporting: 10,813 (19,4 %)
  4. Sp. Braga: 10,000 (17,9 %)
  5. Marítimo: 2,134 (3,8 %)
  6. Nacional: 1,416 (2,5 %)
  7. Académica: 0,667 (1,2 %)
  8. V. Guimarães: 0,463 (0,8 %)
  9. P. Ferreira: 0,250 (0,4 %)
  10. V. Setúbal: 0,143 (0,3 %)

Por tudo isto, resta dar os parabéns ao Pedro Martins e toda a sua equipa técnica, à Direcção do clube, e a todos os jogadores. Os adeptos agradecem.

Agora que venha o campeonato e o tão apetecido dérbi regional. Temos muito para recuperar.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

O Buraco da Madeira: Acusação ou Arquivamento?




Este relatório surge de uma série de diligências complementares de busca e apreensão de documentos físicos e respectivos registos informáticos, efectuadas pelo DCIAP na Madeira (a célebre interdição por algumas horas do edifício da ex-secretaria regional do Equipamento Social, onde funcionam diversos serviços tutelados pelo Governo Regional, e também da inquirição de diversos responsáveis, embora sem constituição de arguidos que se conheça).

Pelo que, por ora, resta aguardar, com muita curiosidade, o desfecho do processo de inquérito. Haverá acusação ou arquivamento?

terça-feira, dezembro 04, 2012

Os Americanos preocupados com o fim do mundo!



Nos últimos dois, três anos, sensivelmente, têm aparecido alguns teóricos que defendem que a civilização Maia previu o fim do mundo em Dezembro para toda a humanidade. A data é 21 de Dezembro de 2012, dia em que ocorre o solstício anual de Inverno, e em que se concluirá um ciclo de mais de 5.000 anos do antigo calendário Maia.

Com o aproximar da data, a coisa tem sido tão séria que o Governo dos Estados Unidos foi obrigado a desmentir ontem que o mundo acabe no dia 21 de Dezembro ou em "qualquer dia de 2012", segundo informação na página electrónica USA.gov, que responde às perguntas dos cidadãos.

Não haverá catástrofes, um meteorito não vai acabar com a Terra, nem um planeta não detectado até agora [o vai fazer], assegurou o Governo, são só "falsos rumores" alimentados na internet.

"Muitos desses rumores indicam que o calendário maia termina em 2012 (não acontecerá), um cometa que causa efeitos catastróficos (definitivamente não), um planeta desconhecido que colide com o nosso (não e não), e muitos outros", indica o Governo.

"Infelizmente, muitas pessoas têm medo destes rumores, especialmente as crianças", lamentou o blog, ao assinalar que a NASA recebeu mais de 1.000 cartas com perguntas sobre o assunto.

A própria NASA colocou à disposição do público um endereço electrónico sob o título 'Beyond 2012: Why the World Won't End' (Além de 2012: Porque o mundo não vai acabar), em que cientistas desmitificam estes rumores.

É impossível não gostar destes americanos!

segunda-feira, dezembro 03, 2012

20 anos a "textar"




Hoje faz 20 anos que o primeiro SMS foi recebido por um telemóvel. Foi a 3 de Dezembro de 1992, e dizia apenas "Feliz Natal". Foi enviado de um computador pelo britânico Neil Papworth, então com 22 anos, em Newbury, na Inglaterra, enviar o sms para o telemóvel do seu amigo Richard Jarvis. Porém passaram vários anos até que o "Short Message Service" (deu origem à sigla) se tornasse num fenómeno à escala global. Por exemplo, apenas em 1999 se tornou possível trocar sms's entre operadoras diferentes.

Foi através dos jovens que se deu a explosão deste serviço, cujo acesso à tecnologia foi facilitado durante os anos 1990 devido à chegada das tarifas pré-pagas e ao baixo custo do serviço em relação às comunicações de voz. Foram estes que rapidamente se habituaram a escrever com os polegares e criaram uma gramática paralela, feita de abreviações e mistura de números e letras. Esta nova linguagem surgiu da necessidade de aproveitar o máximo do limite de 160 carateres, estabelecido para restringir o número de dados a serem transmitidos.

Em Portugal, não se sabe a data ao certo da primeira mensagem por sms, mas estas mensagens utilizam-se pelo menos desde 1996, sendo que começaram a massificar-se em 99. Os portugueses enviam em média 300 mensagens por mês, ou seja, cerca de 10 por dia, mas se estivermos a falar de jovens, o número ganha outra expressão. Os mais novos enviam mais de 100 sms's por dia. Vieram para ficar.

sábado, dezembro 01, 2012

O Discurso de Chaplin


Uma das maiores mensagens de sempre já tem 72 anos e veio da genialidade de um dos maiores cómicos de sempre. Chaplin escreveu e realizou o "Grande Ditator" em plena II Guerra Mundial, quando Hitler e Mussolini estavam no topo da sua irracionalidade, e quando até mesmo a Igreja Católica fechava os olhos à brutalidade da campanha nazi. Este filme é uma obra-prima de humanidade.

Este discurso em particular tem uma força terrível e uma assustadora actualidade. Para nunca esquecer!