Já aqui no blog tinha abordado este tema polémico, a propósito da morte da modelo brasileira Ana Carolina Reston e da imposição de limites de peso mínimo para as modelos no certame de moda Pasarela Cibeles, em Madrid. O que mudou quase um ano depois?
A anorexia nervosa continua a ser um flagelo nas jovens, sobretudo no que respeita a tudo o que tem a ver com o mundo da moda. No entanto, o cenário aos poucos tem vindo a ganhar outro reflexo no público - tendo mesmo conseguido furar a dura crosta da "fashion industry", reconhecidamente insensível a este género de tema.
Depois do critério sanitário estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) - peso mínimo correspondente à altura - em Itália, país da moda, esta condição tem estado em debate, inclusive nas instituições parlamentares.
Falo de Itália porque curiosamente, é de lá que vem a medida mais recente. Isabelle Caro, modelo francesa, pesa apenas 31 quilos e é o rosto da campanha da marca Nolita, que acolheu a ideia original do fotógrafo Oliviero Toscani, conhecido pelos seus trabalhos chocantes para a Benetton. A campanha publicitária, que coincidiu com a Semana da Moda Feminina de Milão, foi apoiada pelo Ministério da Saúde italiano.
A campanha da marca de moda Nolita chegou às ruas italianas em Setembro, num gesto de sensibilização para a anorexia, com imagens que mostram uma jovem nua, esquelética, com as palavras «Anorexia Não».
As reacções têm sido várias. Miguel Vieira, o estilista português, considera "uma campanha de muito mau gosto". Por seu lado a "designer" portuguesa Alexandra Moura considera que a campanha faz sentido porque "o extremo da magreza não é nada estético, e se as imagens funcionarem para que as pessoas ganhem consciência do problema, é muito bem-vinda".
Independentemente do que se achar desta campanha (até recordando as famosas campanhas da PETA, contra o uso de peles de animais), a verdade é que uma imagem destas é sempre tocante. O problema é que a maioria das pessoas não gosta, nem quer ver este género de imagens. Concordam que se tenha de combater a doença mas desde que esta não chegue à sua rua. E quando se chega ao ponto que se tenha de utilizar uma imagem como esta, isto só pode significar que as pessoas precisam (mesmo) de ser acordadas...
A anorexia nervosa continua a ser um flagelo nas jovens, sobretudo no que respeita a tudo o que tem a ver com o mundo da moda. No entanto, o cenário aos poucos tem vindo a ganhar outro reflexo no público - tendo mesmo conseguido furar a dura crosta da "fashion industry", reconhecidamente insensível a este género de tema.
Depois do critério sanitário estabelecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) - peso mínimo correspondente à altura - em Itália, país da moda, esta condição tem estado em debate, inclusive nas instituições parlamentares.
Falo de Itália porque curiosamente, é de lá que vem a medida mais recente. Isabelle Caro, modelo francesa, pesa apenas 31 quilos e é o rosto da campanha da marca Nolita, que acolheu a ideia original do fotógrafo Oliviero Toscani, conhecido pelos seus trabalhos chocantes para a Benetton. A campanha publicitária, que coincidiu com a Semana da Moda Feminina de Milão, foi apoiada pelo Ministério da Saúde italiano.
A campanha da marca de moda Nolita chegou às ruas italianas em Setembro, num gesto de sensibilização para a anorexia, com imagens que mostram uma jovem nua, esquelética, com as palavras «Anorexia Não».
As reacções têm sido várias. Miguel Vieira, o estilista português, considera "uma campanha de muito mau gosto". Por seu lado a "designer" portuguesa Alexandra Moura considera que a campanha faz sentido porque "o extremo da magreza não é nada estético, e se as imagens funcionarem para que as pessoas ganhem consciência do problema, é muito bem-vinda".
Independentemente do que se achar desta campanha (até recordando as famosas campanhas da PETA, contra o uso de peles de animais), a verdade é que uma imagem destas é sempre tocante. O problema é que a maioria das pessoas não gosta, nem quer ver este género de imagens. Concordam que se tenha de combater a doença mas desde que esta não chegue à sua rua. E quando se chega ao ponto que se tenha de utilizar uma imagem como esta, isto só pode significar que as pessoas precisam (mesmo) de ser acordadas...
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