quarta-feira, novembro 14, 2012

Sempre em defesa do Jackpot!



Mais uma vez a maioria social-democrática não aceitou a proposta do CDS/PP Madeira com vista à redução das subvenções aos partidos, o famoso 'jackpot' que custa 5,3 milhões de euros ao ano aos contribuintes madeirenses, bem como alterar qualquer das mordomias atribuídas aos deputados que deixam funções. Esta medida proposta pouparia, pelo menos, cerca de 1,5 milhões de euros anuais ao erário público, e equivaleria os valores praticados na R.A.M. aos valores da Assembleia da República e à dos Açores.

O melhor argumento que eu ouvi da bancada do PSD-Madeira para chumbar esta proposta veio de Jaime Ramos, que defende que, ao invés de reduzir as verbas entregues aos partidos e grupos parlamentares, o que o partido queria era alterar a lei do financiamento aos partidos políticos, acabando com o "jackpot" e permitindo o financiamento privado.  

Algo que necessariamente não posso deixar de discordar. Prevendo que com a entrada dos privados nas contas dos partidos estariamos a condicionar toda a vida política dos partidos e seus respectivos grupos parlamentares aos lobbies privados e aos interesses dos "simpáticos" mecenas, não me espanta que este argumento venha do líder da bancada Jaime Ramos, conhecido empresário mor da Região. Seria verdadeiramente pior a emenda que o soneto.

Assim fica tudo na mesma. Como muito bem interessa.

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