terça-feira, julho 27, 2010

Dos Arquivos secretos para o Mundo... via WikiLeaks!

 
(Foto: Reuters)


Mais de 91 mil documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão foram revelados ontem. O jornal norte-americano "The New York Times", o inglês "The Guardian" e a revista alemã "Der Spiegel" tiveram acesso há semanas, através do site Wikileaks, a documentos sobre o conflito entre Janeiro de 2004 e Dezembro de 2009. É o segundo "escândalo" da «Guerra Ao Terror» este ano, depois do vídeo publicado em Abril, onde se vê um helicóptero Apache a disparar contra civis no Iraque.


Por trás destes dois maiores furos da imprensa no ano está um site sueco: o Wikileaks. Criado pelo australiano Julian Assange, o site já colocou na web 1,2 milhão de documentos desde o lançamento, em 2007, se tornando um pesadelo para governos, políticos e grandes empresas. Ex-empregados em busca de vingança de seus patrões e militares e funcionários de governos com acesso a informações confidenciais são sempre uma fonte abundante de informações, mas na prática qualquer um pode apresentar uma denúncia. O que fez o Wikileaks ganhar respeito com o passar do tempo é sua política editorial. Se no início o site afirmava estar interessado primariamente em "expor regimes opresssores na Ásia, o ex-bloco soviético e no Oriente Médio", foi a segunda parte da declaração de princípios, "ajudar pessoas de todas as regiões que desejam revelar o comportamento anti-ético de seus governos e corporações" que o tornou um divulgador privilegiado de informações comprometedoras. A política recentemente evoluiu para a publicação apenas de documentos "de interesse político, diplomático, histórico ou ético".

Hoje fez mais uma vítima.

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