sábado, abril 04, 2009

Aprovação do Estádio

 
(Este é o projecto base apresentado)


Na passada quinta-feira, em assembleia geral de sócios do C. S. Marítimo, convocada para o efeito, foi aprovado, por unanimidade e aclamação, os quatro pontos colocados à discussão. Ou seja, os sócios aprovaram o contrato de cessão definitiva e a título gratuito, do Estádio dos Barreiros e dos terrenos adjacentes ao Marítimo; deram o seu aval para o clube obter o financiamento para a construção da obra; aprovaram a atribuição de poderes para outorga da escritura pública de cessão definitiva e a título gratuito do Estádio dos Barreiros, neste caso numa comissão constituída pelo presidente Carlos Pereira, pelo presidente da assembleia geral, Luís Miguel Sousa, e pelo director do património, Eng. Agrela; finalmente aprovaram o protocolo celebrado entre o Club Sport Marítimo da Madeira e o Marítimo da Madeira SAD.


Agora cabe à comissão de análise avaliar a melhor proposta para rapidamente se iniciar a construção do estádio, sendo apontado o final do mês para o ajuste das condições jurídicas para feitura da escritura pública. O Marítimo pode contar do Governo Regional, cerca de 31,5 milhões de euros de comparticipação, sendo que a verba excedentária será suportada pelo clube, caso o projecto venha a custar o valor indicado no projecto base - 46 milhões de euros.

10 comentários:

Fábio Correia disse...

é este o melhor projecto? :S
ah! o projecto base!
mesmo assim, não estou descansado!

João Santos disse...

No dia 23, será escolhido o projecto do Marítimo ou o do …. Nacional?

O Clube Sport do Mar necessitava de um autocarro de 20 lugares. Para o efeito, definiu as suas características e lançou uma consulta ao mercado. O concurso admitia variantes.

Responderam meia dúzia de concorrentes.

Um deles, esqueceu-se de referir na proposta escrita, que a viatura tinha suporte para a matrícula. O Júri, rigoroso, a pedido de uma das empresas, tratou logo de excluir a proposta. Mais tarde, soube-se que era a proposta cumpridora mais barata…

A maioria das empresas apresentou várias variantes: uns com cadeiras com forros de cabedal, outros, tecido. Uns com GPS outros com ABS. Outros ainda pintaram a viatura com as cores do Clube, outros apresentaram-na verde, outros, vermelha.

Um concorrente, mais espertalhão, apresentou… uma carrinha de 9 lugares. Para além da viatura de 20 (esta, muito cara).

A carrinha de 9 lugares era igual à que tinham “vendido” ao clube concorrente (o Clube Desportivo da Serra) anos atrás. Com algumas diferenciantes. Claro que era mais barata que os autocarros de 20 lugares propostos. Mas, viu-se logo, a diferença de custo era mínima e o valor do bem, quase metade do dos outros.

Não se entendeu porque não foi eliminada esta proposta ALTERNATIVA que não era, de alguma forma, uma VARIANTE ao que pretendia (e definiu isso à partida), o CSM, na definição do objecto a concurso.

Claro que não estamos a falar de carros. Mas sim do Estádio dos Barreiros.

As últimas notícias referem que a “carrinha de 9 lugares” está na corrida. Mas como? Não respeitou o objecto de concurso que solicitava a apresentação de valores de construção para um Estádio pré-definido pelo Marítimo (projecto base).

Em vez de um Estádio com capacidade (agora ou no futuro, quando aparecer um investidor) de introdução de espaços comerciais temos, nessa proposta, um Estádio “aberto aos lados”, sem futuro e que faz perder e dispersar todo o ambiente desportivo criado pelo público. Para entendermos do que estamos a falar, basta comparar os ambientes de estádios como o de Braga ou do Nacional com os de tipologia inglesa onde o público quase “toca” os jogadores após os golos ou na marcação dos pontapés de canto. Quais são as imagens de maior emoção a que assistimos nos jogos ingleses e que mais marcam quem as vive e quem as vê? As que se sucedem junto às balizas. Quando há um canto, um livre, uma jogada, … um golo. Alegrias dos jogadores logo ali, partilhadas com o público.

Ora, colocando as bancadas apenas nas laterais, fazemos crescer o estádio em altura. Prejudicando a cidade, a vizinhança e os espectadores, que ficam mais longe da relva…
Um Estádio igual ao do Nacional? Não obrigado. Foi para evitar essa opção que o Marítimo elaborou um projecto base.

É mais barato? Como?

Se constrói apenas 28 mil metros (é uma carrinha de 9 lugares) e hipoteca a expansão comercial determinante para o futuro do estádio e do clube? Não sendo a proposta excluída (como deveria ser), como comparar preços de propostas quando o objecto proposto é diferente?

Utilizando o custo por metro quadrado. Obviamente. Preço, em construção, tem que ser relativo. Até porque o Governo Regional, e bem, já clarificou o que apoia (a componente desportiva) e com que valor (trinta e um milhões e meio). Gastar mais de 1000 Euros por metro quadrado (as variantes apresentam construção a pouco mais de 600 Euros) e ficar com o futuro hipotecado, um estádio igual ao Nacional e sem o (pretendido) forte e carismático ambiente desportivo? Não obrigado.

Aguardemos pelo dia 23 pela decisão a anunciar na Assembleia Geral, mas, um Estádio igual ao do Nacional?

Não obrigado.

Luis Manuel disse...

Falso.
Este não é o projecto base do Marítimo. É um projecto alternativa, "igual" ao do Nacional que não prevê as áreas comerciais necessárias para a sua viabilização. Daí se mais barato - preço global - mas muito mais caro, pois constroí muito menos m2 por pouco menos euros (28 mil m2 a mais de 1000 Euros por m2).
O projecto base é este:
http://www.youtube.com/watch?v=aiRx9Aej6gQ
Sobre o qual há uma dezena de variantes a concurso, que assegura um Estádio com muito mais ambiente, mais baixo (evitando as bancadas altas e distantes) e que assegura mais de 50 mil m2 de construção, com espaços comerciais que viabilizam a infraestrutura.
É a escolha entre a insolvência e o futuro, entre uma opção igual à do Nacional e outra de características mais modernas.

roberto martins disse...

Não se entende porque adia tanto tempo a decisão de escolha do empreiteiro. A questão do financiamento está resolvida. Só se alguém no juri ou na direcção está a contar e a garantir "troco" na sua decisão.
A verdade é que há uma proposta (estranhamente) ainda em jogo que não é legal (é alternativa e não variante ao projecto que o próprio Marítimo colocou a concurso).
Essa proposta (o tal projecto igual à Choupana) dá mais "troco" para essa vilanagem (28 mil metros por 31 milhões - mais de 1000 euros/m2) em relação às outras, sobre o Projecto Base (60 mil metros por 38 milhões - 600 euros/m2) que permite construir menos para já (até aos tais 31 milhões) mas não hipoteca o futuro.
Entende-se a hesitação. Afinal a AFA pode construir 28 mil metros a 600 euros (custo construção efectivo) e embolsa a diferença (quase 15 milhões…) para os 31 milhões. O que dá para derramar por muitos bolsos. Em prejuízo do Governo Regional (dos contribuintes), do Marítimo (Estádio sem ambiente desportivo e sem componente comercial, logo, com futuro comprometido) e da Cidade (Estádio mais "alto" e com impacto volumétrico superior).
Espero que a vilanagem da mamarítimo não leve a sua avante. Apesar de ser ela que tem a decisão nas mãos...

Anonymous disse...

sinceramente, se aproveitassem o dinheiro para fazer outras coisas, eventos, etc do que um estádio que será esquecido como foram os do euro, seria mais proveitoso

Anonymous disse...

Entao e as habitaçoes avolta do estadio,algumas exitem aseculos e sao de familia..................

Antonio Miguel Jardim disse...

Um Estádio tão bonito para uma equipa tão modesta? Em breve será uma das catedrais mais bonitas da 2ª divisão.
Gasta-se demasiado dinheiro dos contribuintes nestes circos... Não faziam uma colecta entre os adeptos e deixavam os outros em paz? Panes et circenses.

Henrique Freitas disse...

Continuo a defender 1 único estádio para todos: Marítimo, Nacional e União. Mas infelizmente, e como diz o Prof Raimundo Quintal, os umbigos dos presidentes (dos clubes) são demasiado grandes.

Anonymous disse...

Existe muitos interesses em jogo

valeria disse...

uma falta de inteligencia e de bom senso em momentos de crise