Como é público, Miguel Relvas, o até ao passado dia 4 de Abril, Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares durante o XIX Governo Constitucional de Portugal, e ainda com a tutela da comunicação social, demitiu-se. O braço-direito de Pedro Passos Coelho, o homem que chafurdava na lama deste Governo, resistiu durante um
ano às revelações sobre a sua licenciatura, à polémica da privatização da RTP, o caso do espião, mas não pode aguentar o
processo de verificação das equivalências instaurado pela
Inspecção-Geral da Educação e Ciência. O processo atrasou-se mas está
prestes a ser divulgado por Nuno Crato. E foi mesmo o entornar do caldo.
A verdade é que este membro da Loja Universalis do Grande Oriente Lusitano Maçónico, não era um estranho a polémicas. Segundo ficou provado, e tal como veiculado pela imprensa à data, Relvas era conhecido por uma caso de falsificação da sua morada legal lesando o Estado, com o intuito de obter incrementos
no seu vencimento, e assegurando ao mesmo tempo a candidatura nas
listas do partido através dessas localidades quando tinha habitação em
Lisboa. Também esteve envolvido no célebre caso das Viagens-Fantasma,
polémica surgida a 20 de Outubro de 1989, publicada pelo O Independente.
Isto só podia mesmo correr mal. E correu. Mas é uma hipótese do Governo de Passos Coelho começar a limpar a sua imagem, bem deteriorada graças a ter pessoas como o Miguel Relvas como Ministros.
Como Sócrates, Relvas foi-se. Mas não se livra tão cedo do 'gozo' do povo.
Isto só podia mesmo correr mal. E correu. Mas é uma hipótese do Governo de Passos Coelho começar a limpar a sua imagem, bem deteriorada graças a ter pessoas como o Miguel Relvas como Ministros.
Como Sócrates, Relvas foi-se. Mas não se livra tão cedo do 'gozo' do povo.
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