quarta-feira, fevereiro 13, 2013

A carteira ou a vida?



A dívida actual do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira está em 540 milhões de euros. Pelo menos a conhecida. E apesar de todos os recursos que têm sido disponibilizados ao SESARAM, com as correntes obras e (re)obras que decorrem no Hospital Dr. Nélio Mendonça (apesar de todos dizerem que o grande problema está no envelhecimento de toda a estrutura do edifício e não nos seus serviços), apesar do utente pagar cada vez mais pelo atendimento com a introdução e subida das taxas moderadoras e redução ou revogação das conparticipações públicas, ainda há dívidas avultadas por liquidar à APIFARMA (medicamentos) e APORMED (dispositivos médicos) que remontam a 2007.

De facto, com toda a contenção de despesa que estão fazendo, tendo em conta que neste momento no hospital há grande escassez, quer a nível material (com grande perigosidade a nível da falta de medicamentos), quer na redução do pessoal técnico, e por outro lado com todas as verbas que têm sido injectadas no SESARAM para regularizar dívidas, esta têm se mantido quase igual. Pelo que, ponderada toda a situação, é dficil compreender que com um orçamento anual a rondar os 200 milhões de euros, e face à divida monumental criada, onde foi enterrado tanto dinheiro...

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