quarta-feira, junho 29, 2011

Negligência mortal


O Hospital de Santo António, no Porto, confirmou, pelas 23h50, a morte do actor e cantor Angélico Vieira, aos 28 anos, que ali estava internado desde sábado vítima de um violento acidente de viação que sofreu ao volante de uma viatura na auto-estrada do Norte (A1), na zona de Estarreja.

É sempre lamentável a morte de um jovem, particularmente nestas condições. Mas o que mais me choca é que toda esta situação poderia ter tido outro desfecho, bem menos nefasto.

Angélico Vieira morreu no mesmo dia em que o seu amigo Hélio Danilson Filipe, que teve morte imediata no mesmo acidente, foi a enterrar. Quanto a Arminda Leite, de 17 anos, que ficou ferida com gravidade, permanece internada com prognóstico reservado. O quarto ocupante da viatura, Hugo Pinto, o único que seguia com o cinto de segurança colocado, sofreu apenas ferimentos ligeiros.

O cinto existe para alguma coisa. Fica a mensagem para os milhares que todos os dias se fazem às estradas portuguesas. Que descansem em paz os rapazes.

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