sábado, maio 01, 2010

A linha entre norte e sul

 
(Foto: Lee Jae-Won/Reuters)


A Coreia é provavelmente o melhor exemplo de um produto saído da guerra fria. No norte a Coreia comunista, fortemente apoiada pela ex-URSS. A sul a outra Coreia, democrática, palco de muitas relações norte-americanas. Se pelas armas (ou a ameaça do seu uso) nenhuma das partes conseguiu os seus intentos, veio a globalização que deu cabo da cortina de ferro, enferrujando todo o sistema.


Sempre achei piada nas fronteiras, e no facto de, em jeito de brincadeira, podermos ter um pé num país e o outro noutro. Eu ainda sou do tempo em que éramos controlados na fronteira com Espanha e tínhamos que mostrar os documentos, etc. Hoje em dia, praticamente só sentimos isto fora da União Europeia.


Na Coreia, para além da linha da fronteira, existe um pequeno espaço que é uma espécie de terra de ninguém. Na foto podemos ver um soldado sul-coreano (à direita) que olha para um guarda norte-coreano em Panmunjom, na zona desmilitarizada de Paju, que separa a Coreia do Sul da do Norte. A linha de fronteira fica no meio. Relíquias de tempos idos...

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