Em Março do ano passado, o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de lei que permitia o divórcio a pedido de um dos cônjuges, contra a vontade do outro, sem obrigação de revelar o motivo, após duas conferências separadas por um período de reflexão de três meses.
Justificação dos bloquistas: "se a vontade dos cônjuges é indispensável para originar o casamento, não se compreende que ele possa manter-se contra a vontade de uma das partes". Exemplificando, "uma pessoa casa-se. Chega à conclusão que foi um erro de 'casting'. Pode requerer a dissolução do casamento. Conclui que se enganou, que não está bem, pede o divórcio".
Não sendo contra a flexibilização do regime do casamento, creio que agora estamos a entrar num certo histerismo. Este poder concedido a qualquer um dos cônjuges é uma arma mortífera para ter nos jogos de amor. Se não fizeres o que eu te digo, eu saiu de casa (e levo os pequenos).
Neste sociedade cada vez mais volátil e instável, e onde a instituição Família está cada vez mais abalada, permiti-se de uma vez por todas destruir qualquer fundação que ainda aguentava de pé. Neste caso, ora porque a cônjuge ressonou toda a noite, ora deu um "traque" sem querer, ora chegou tarde a casa, ora tiveram um amuo ... pimba um divórcio. E os filhos, que confiam no carinho e estabilidade afectiva dos pais, ficam com um belo exemplo de irresponsabilidade para o futuro.
Para além de que, como resolveriam o problema "património"? Quando alguma vez tiverem de fazer partilha de bens vão saber o quanto isso custa! Esta proposta parece-me francamente despropositada e sem qualquer sentido lógico, e esta defesa do conceito de "mãe solteira/divorciada" em nada beneficia a nossa sociedade.
Justificação dos bloquistas: "se a vontade dos cônjuges é indispensável para originar o casamento, não se compreende que ele possa manter-se contra a vontade de uma das partes". Exemplificando, "uma pessoa casa-se. Chega à conclusão que foi um erro de 'casting'. Pode requerer a dissolução do casamento. Conclui que se enganou, que não está bem, pede o divórcio".
Não sendo contra a flexibilização do regime do casamento, creio que agora estamos a entrar num certo histerismo. Este poder concedido a qualquer um dos cônjuges é uma arma mortífera para ter nos jogos de amor. Se não fizeres o que eu te digo, eu saiu de casa (e levo os pequenos).
Neste sociedade cada vez mais volátil e instável, e onde a instituição Família está cada vez mais abalada, permiti-se de uma vez por todas destruir qualquer fundação que ainda aguentava de pé. Neste caso, ora porque a cônjuge ressonou toda a noite, ora deu um "traque" sem querer, ora chegou tarde a casa, ora tiveram um amuo ... pimba um divórcio. E os filhos, que confiam no carinho e estabilidade afectiva dos pais, ficam com um belo exemplo de irresponsabilidade para o futuro.
Para além de que, como resolveriam o problema "património"? Quando alguma vez tiverem de fazer partilha de bens vão saber o quanto isso custa! Esta proposta parece-me francamente despropositada e sem qualquer sentido lógico, e esta defesa do conceito de "mãe solteira/divorciada" em nada beneficia a nossa sociedade.
1 comentário:
Muito pertinente este teu texto Luis. Realmente, a nossa sociedade caminha a passos largos para o desiquilibrio emocional, familiar e conseuqentemente social. É triste ver como se trata o casamento de uma forma tão leviana e tão pouco responsável. Hoje em dia, o casamento deixou de ser "para toda a vida" e passou a a ser "se não der certo, divorciamo-nos". Isto porque perdeu-se a noção de responsabilidade, de amor eterno, de fechar os olhos a algumas coisinhas k possam perturbar o sossego... É importante termos a noção de k o casamento continua a ser um alicerce da família e isso não deve ser negligenciado. Senão, quem sofre são os filhos, as familias envolvidas e a própria sociedade! É melhor prevenir um casamento falhado do k remediá-lo com um divórcio!! Parabens mais uma vez pelo post ! :) beijinhos
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