O “SIM” venceu o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez, realizado este domingo em Portugal, obtendo mais de 59 por cento dos votos. 59% daqueles que foram votar entenda-se. Novamente a abstenção foi rainha. Depois de tanta discussão, depois de tanto latim gasto, mais de metade dos portugueses com capacidade de votar, simplesmente não o fizeram. Ou ficaram em casa, ou foram passear ou sei lá! Que raio de povo! Custa muito ir votar? Reclamam pelo direito e são demasiado preguiçosos para o exercer!
Considerações à parte, o "SIM" acabou por dominar e José Sócrates já prometeu que a nova lei começará a ser "imediatamente trabalhada" no Parlamento. Embora, como já antes afirmei, não considero que esta alteração à lei seja suficiente ou venha alterar o "status quo" deste problema. Faltam apoios, faltam gabinetes de acompanhamento, falta sensibilização e educação sexual e familiar. Faltam meios ao serviço nacional de medicina e hospitalar. Vamos com certeza ser "invadidos" por clínicas privadas estrangeiras (aliás, a espanhola "Clínica dos Arcos" já se candidatou ao licenciamento nacional). Ou seja, falta tudo.
Seja como for, o primeiro passo foi dado. Bem ou mal, só o futuro o dirá.
Considerações à parte, o "SIM" acabou por dominar e José Sócrates já prometeu que a nova lei começará a ser "imediatamente trabalhada" no Parlamento. Embora, como já antes afirmei, não considero que esta alteração à lei seja suficiente ou venha alterar o "status quo" deste problema. Faltam apoios, faltam gabinetes de acompanhamento, falta sensibilização e educação sexual e familiar. Faltam meios ao serviço nacional de medicina e hospitalar. Vamos com certeza ser "invadidos" por clínicas privadas estrangeiras (aliás, a espanhola "Clínica dos Arcos" já se candidatou ao licenciamento nacional). Ou seja, falta tudo.
Seja como for, o primeiro passo foi dado. Bem ou mal, só o futuro o dirá.
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