terça-feira, outubro 10, 2006

Outra vez a GNR


Decididamente este mês de Outubro tem sido madastro para a GNR. Depois dos acontecimentos deste fim de semana, eis que o Publico dá a conhecer um relatório elaborado pela consultadoria Accenture para o Ministério da Administração Interna, onde é preconizado o fim dass brigadas de Trânsito e Fiscal da Guarda Nacional Republicana, bem como os seus regimentos de Cavalaria e Infantaria, poderão desaparecer até final de 2008.

O relatório aponta várias razões para a concentração da força, entre as quais o aumento da eficácia na actividade operacional com menos recursos. O modelo proposto pela Accenture propõe uma diminuição dos quadros relativos ao apoio geral e serviço administrativo e um aumento da área operacional. Neste particular, a principal novidade é a integração dos efectivos da BT, BF, Brigadas Territoriais e Cavalaria e Infantaria em grupos que passarão a depender do comando-geral.

Os serviços agora efectuados por estas forças especiais passam a ser desempenhados por um efectivo total que terá ainda como funções o policiamento de proximidade e a intervenção. Na prática, os guardas deixam de ter funções específicas e passam a ser escalados para qualquer tipo de actividade.

Ainda domingo passado tinha manifestado uma opinião, um pouco mais radical até. Tinha sugerido à total extinção da GNR e a integração dos seus operacionais, nos quadros de uma força única, fosse esta a PSP ou a PJ (ou mesmo o exército). Num país com a extensão do nosso, e até pelas nossas especificidades, vejo com pouco interesse e utilidade prática, a separação dos meios policiais, por várias forças independentes (e conflituantes) entre si.

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