O Papa Bento XVI, na passada terça-feira, numa palestra na Universidade de Regensburg, no Sul da Alemanha, abordou a questão da fé, razão e violência.
No seu discurso, o Islão foi invocado em alguns parágrafos, através da citação do imperador bizantino Manuel II Paleólogo (1350-1425), quando este terá falado com um sábio persa muçulmano, algures entre 1394 e 1402.
O imperador terá pedido ao sábio persa: “Mostra-me o que Maomé trouxe de novo. Só encontrarás coisas más e desumanas, como o direito a defender pela espada a fé que ele persegue”. Depois, o imperador explica porque é absurdo difundir a fé pela violência. “Uma tal violência é contrária à natureza de Deus e à natureza da alma. Deus não ama o sangue e agir de maneira irracional é contrário à natureza de Deus. A fé é o fruto da alma e não do corpo. Aquele que quiser conduzir outros na fé deve ser capaz de falar bem e pensar de forma justa e não pela violência e ameaça”.
Resultado: A Santa Sé vê-se a braços com uma onda de protestos que surgem de países como a Jordânia, Qatar, Turquia e Síria.
Já não se pode dizer nada hoje em dia. A verdade é que, ao invocar a Jihad no seu discurso, o Papa apenas vem lembrar verdades históricas, à semelhança do que se passou com a Inquisição Católica. A reacção dos muçulmanos é no mínimo despropositada e preocupante, pois revela que a fé muçulmana - e pego nas palavras do erudito egípcio Magdi Allam, vice-director do “Corriere della Sera” - foi "transformada por extremistas numa ideologia”. E não há nada mais perigoso que um fanático religioso.
No seu discurso, o Islão foi invocado em alguns parágrafos, através da citação do imperador bizantino Manuel II Paleólogo (1350-1425), quando este terá falado com um sábio persa muçulmano, algures entre 1394 e 1402.
O imperador terá pedido ao sábio persa: “Mostra-me o que Maomé trouxe de novo. Só encontrarás coisas más e desumanas, como o direito a defender pela espada a fé que ele persegue”. Depois, o imperador explica porque é absurdo difundir a fé pela violência. “Uma tal violência é contrária à natureza de Deus e à natureza da alma. Deus não ama o sangue e agir de maneira irracional é contrário à natureza de Deus. A fé é o fruto da alma e não do corpo. Aquele que quiser conduzir outros na fé deve ser capaz de falar bem e pensar de forma justa e não pela violência e ameaça”.
Resultado: A Santa Sé vê-se a braços com uma onda de protestos que surgem de países como a Jordânia, Qatar, Turquia e Síria.
Já não se pode dizer nada hoje em dia. A verdade é que, ao invocar a Jihad no seu discurso, o Papa apenas vem lembrar verdades históricas, à semelhança do que se passou com a Inquisição Católica. A reacção dos muçulmanos é no mínimo despropositada e preocupante, pois revela que a fé muçulmana - e pego nas palavras do erudito egípcio Magdi Allam, vice-director do “Corriere della Sera” - foi "transformada por extremistas numa ideologia”. E não há nada mais perigoso que um fanático religioso.
2 comentários:
http://ossamabladen.googlepages.com/islaoaccao
Pessoalmente, penso que a primeira citação foi mal escolhida; mas identificar aquela citação como sendo a opinião de Bento XVI, é fazer uma distorção grotesca do texto.
O Islão não sai beliscado com as palavras do Papa, mas a sua imagem no Ocidente é mais uma vez denegrida por reacções exacerbadas e violentas dos próprios muçulmanos.
As portas do diálogo inter-religioso estão-se a fechar...
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