quarta-feira, agosto 16, 2006

Pérolas madeirenses

A Madeira é um lugar "sui generis", com pessoas muito "especiais". Uma das suas caracteristicas é o sentimento de perseguição, esta movida pelos reles seres do rectângulo. Como medida de defesa do bem regional e da sua prole, a Assembleia Legislativa Regional aprovou a Resolução n.º 13/2006/M. Uma jóia do bom senso e da boa educação. Jaime Rames & Co. agradecem a atenção.

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Entretanto, chegou-me aos ouvidos que no próximo fim de semana (salvo erro), irá realizar-se um festival de jazz, com vários artistas convidados. A parte mais interessante é que esse festival terá como palco as ilhas Desertas. Sim, exactamente. Ouviram bem. É mesmo as Desertas. Para quem não sabe, as Ilhas Desertas são três pequenas ilhas de origem vulcânica, situadas a SE da ilha da Madeira, que constituem uma Reserva Natural classificada como Reserva Biogenérica pelo Conselho da Europa, dedicadas à conservação do Lobo Marinho, bem como a protecção e preservação de todo um conjunto de fauna e flora únicos e que englobam várias espécies raras e endémicas.

É este o local escolhido para o referido festival. E porquê? Porque a Madeira é diferente. Este é um povo diferente. E como diferente que é, tem que dar nas vistas. Que melhor que um concerto numa ilhota despovoada, com músicos de renome e espectadores transportados de barco? É chique! Pode ser que as tarântulas também gostem de jazz e queiram assistir ao concerto, no colo de uma tiazinha qualquer.

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