O objectivo de “compreender e proteger o planeta”, que desde 2002 a Fevereiro deste ano fazia parte da declaração oficial de missão da Agência Espacial norte-americana (NASA), foi apagado para o documento adaptar-se melhor às ambições da administração Bush, que passam pelo objectivo de realizar voos tripulados para a Lua e Marte.
Este ano, as listas oficiais de projectos e orçamento da NASA declaram que a missão é “ser pioneira na exploração espacial, na descoberta científica e na investigação aeronáutica”.
A alteração foi naturalmente uma desagradável surpresa para os cientistas da agência, para quem o “compreender e proteger” o planeta fazia parte das prioridades. Sem a frase, dizem, vai haver muito menos incentivos para continuar projectos sobre a compreensão de problemas como as alterações climáticas.
A propósito desta decisão do Presidente George W. Bush, li um rol de críticas, que na altura me pareceram naturais, creio. No entanto, houve um particular comentário que me chamou à atenção. Dizia o seguinte: "Desta vez Bush acertou. Cada vez havia mais poluição científica para defender financiamentos, carreiras académicas (e não são poucas) e porque não alguma doutrina política a mistura. A datação por radioisótopos de Carbono-14 fez algo semelhante a iminentes antropólogos e historiadores à umas decadas."
Eu não percebo muito de climatologia, radioisótipos, etc., mas pelo que me quis parecer, eu senhor criticava não só os abusos/aproveitamentos políticos e colegiais que existiam por detrás desta "protecção do ambiente" - isto sem falar em nos milhões gastos -, bem como referia-se aos efeitos (nefastos) das experiências feitas deixavam no planeta.
Decisão: certa ou errada? Creio que só o tempo o dirá...
Este ano, as listas oficiais de projectos e orçamento da NASA declaram que a missão é “ser pioneira na exploração espacial, na descoberta científica e na investigação aeronáutica”.
A alteração foi naturalmente uma desagradável surpresa para os cientistas da agência, para quem o “compreender e proteger” o planeta fazia parte das prioridades. Sem a frase, dizem, vai haver muito menos incentivos para continuar projectos sobre a compreensão de problemas como as alterações climáticas.
A propósito desta decisão do Presidente George W. Bush, li um rol de críticas, que na altura me pareceram naturais, creio. No entanto, houve um particular comentário que me chamou à atenção. Dizia o seguinte: "Desta vez Bush acertou. Cada vez havia mais poluição científica para defender financiamentos, carreiras académicas (e não são poucas) e porque não alguma doutrina política a mistura. A datação por radioisótopos de Carbono-14 fez algo semelhante a iminentes antropólogos e historiadores à umas decadas."
Eu não percebo muito de climatologia, radioisótipos, etc., mas pelo que me quis parecer, eu senhor criticava não só os abusos/aproveitamentos políticos e colegiais que existiam por detrás desta "protecção do ambiente" - isto sem falar em nos milhões gastos -, bem como referia-se aos efeitos (nefastos) das experiências feitas deixavam no planeta.
Decisão: certa ou errada? Creio que só o tempo o dirá...
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