Ontem tive a ver o CSI (uma cidade qualquer), onde eles, em pouco mais de meia-hora (uma hora se contarmos com os intervalos), resolveram dois crimes. Um estafeta que tinha morrido esvaziado em sangue e uma senhora que levou com uma agulha de tricô na aorta.
No final do programa, descobriram que o estafeta tinha sido esfaqueado enquanto pedalava na rua, por um fulano que vendia jornais numa banca, e que uma senhora tinha envenenado outra senhora, embora por acidente pois queria por o cão dela a dormir (longa história), e que, por mais azar, a fulana foi espetar-se sozinha na tal agulha de tricô.
Wow! Dizem vocês! Wow, digo eu também. Como é que eles descobriram isto? Através de autópsias, análises de ADN, análises bacteriológicas, análises de pelos (dos cães) e de tecidos (das roupas), e a velhinha investigação de rua (que depende mais da sorte que de outra coisa qualquer).
No fim fiquei a pensar. Quanto é que custa aquilo tudo? Quanto custa um exame de ADN? Quanto custa cada tubo de ensaio? As palhetas? Os frasquinhos? E ordenados? Não devem ser baratos! Mais um programa de computador em rede integrada, com os mapas detalhados das ruas da cidade? E quem é que paga a conta no final do mês?
E depois voltei a pensar (sim, também sou capaz): será que vale a pena? Dependendo da relação preço-resultado, será que vale a pena o esforço para descobrir que matou quem, utilizando estes métodos ultra-científicos? Por exemplo: ontem apanharam um vendedor de jornais (que provavelmente nunca tinha feito algo do género) e uma senhora, lá na casa dos sessentas... que depois serão julgados, eventualmente condenados, presos - ficando como tal à custa do Estado.
Ou seja, gastam eles umas valentes notas pretas, para apanharam a dona Maria e o senhor Ezaquiel.
Mas pronto... tá bom, ok. Aquilo é só uma série de televisão. Mas... e se não fosse? Valeria a pena?
No final do programa, descobriram que o estafeta tinha sido esfaqueado enquanto pedalava na rua, por um fulano que vendia jornais numa banca, e que uma senhora tinha envenenado outra senhora, embora por acidente pois queria por o cão dela a dormir (longa história), e que, por mais azar, a fulana foi espetar-se sozinha na tal agulha de tricô.
Wow! Dizem vocês! Wow, digo eu também. Como é que eles descobriram isto? Através de autópsias, análises de ADN, análises bacteriológicas, análises de pelos (dos cães) e de tecidos (das roupas), e a velhinha investigação de rua (que depende mais da sorte que de outra coisa qualquer).
No fim fiquei a pensar. Quanto é que custa aquilo tudo? Quanto custa um exame de ADN? Quanto custa cada tubo de ensaio? As palhetas? Os frasquinhos? E ordenados? Não devem ser baratos! Mais um programa de computador em rede integrada, com os mapas detalhados das ruas da cidade? E quem é que paga a conta no final do mês?
E depois voltei a pensar (sim, também sou capaz): será que vale a pena? Dependendo da relação preço-resultado, será que vale a pena o esforço para descobrir que matou quem, utilizando estes métodos ultra-científicos? Por exemplo: ontem apanharam um vendedor de jornais (que provavelmente nunca tinha feito algo do género) e uma senhora, lá na casa dos sessentas... que depois serão julgados, eventualmente condenados, presos - ficando como tal à custa do Estado.
Ou seja, gastam eles umas valentes notas pretas, para apanharam a dona Maria e o senhor Ezaquiel.
Mas pronto... tá bom, ok. Aquilo é só uma série de televisão. Mas... e se não fosse? Valeria a pena?
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