sexta-feira, maio 26, 2006

Ai... Timor...


Muito francamente, neste momento pouco me importa quem tem razão. Se o major timorense Alfredo Reinaldo, líder do grupo rebelde refugiado nas montanhas à volta de Díli, ou se o primeiro-ministro, Mari Alkatiri. Pessoalmente acho que nenhum tem razão. Ou se calhar todos têm.

O problema de Timor é que, durante mais de 25 anos, viveu em sob o regime duro da Indonésia, e agora, que conseguiram a sua independência, mostram-se incapazes de se auto-regularem. Como que só fossem capazes de viver em lutas de guerrilha, escondidos, em temor, à espera do "salvador". Até sou capaz de apostar que algum psicólogo é capaz de analisar patologicamente esta questão.

E que dizer da reacção dos timorenses à chegada das tropas estrangeiras. Com salvos, choros, abraços, frases de esperança numa vida melhor! No seu próprio país. São como uma criança que precisa de um adulto para conseguir viver a sua vida, debaixo daquela asa de protecção do maior, mais adulto e mais poderoso.

Francamente, nem tenho mais pachorra de ouvir falar em Timor. Depois de tudo o que os Portugueses fizeram. Desenvolveram meios e fundos para ajudar aquele povo. Mandamos para lá tanta "tralha". Só em Dili estão centenas de portugueses especializados nas mais variadas áreas, para lhes dar "know-how" e apoio técnico. E para quê? Para andarem aos tiros uns com os outros?

Francamente... cresçam! Não há pachorra!

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem...coisa de colonizador, de quem saiu pelo mundo para fazer pilhagem.
Pois é, o mundo continua o mesmo, onde uns se acham donos e salvadores dele.