Hoje em dia quando falamos de genocídios, massacres e chacinas, pensamos logo em África, ex-Jugoslávia (Balcãs), Tchechénia, o conflito israelo-árabe, e alguns outros países asiáticos.
E nós? Alguém, que não da geração pré-revolução, já ouviu falar do episódio da "guerra colonial" que ficou conhecido como o "Massacre de Wiryamu"?
Foi uma chacina levada a cabo por elementos da 6ª Companhia de Comandos do Exército Português, em 16 de Dezembro de 1972, às populaçöes civis de três aldeias da zona de Tete: Wiryamu, Chawola e Juwaua, tendo sido mortas centenas de pessoas, e as suas respectivas aldeias, riscadas do mapa.
É dito que não sobrou ninguém para contar a história. Mulheres, crianças, velhos, ninguém escapou. Os corpos foram enterrados, as casas destruídas e queimadas. Diz-se que quem por lá passou depois, não encontrou qualquer vestígio que fosse da existência de uma aldeia.
Foi o massacre da guerra colonial que causou mais impacto a nível mundial, tendo sido denunciado pelos Padres de Burgos (Ordem religiosa católica) e depois pelo Padre Adrian Hastings, em Londres, que publicou um livro: "Wiryamu".
O impacto internacional deste caso deveu-se à cobertura jornalística que o memso teve nas páginas do jornal londrino "Times", no dia 10 de Julho de 1973, que o denunciou nas vésperas da chegada à capital britânica de Marcello Caetano, na altura Presidente do Conselho de Ministros de Portugal.
Na altura do massacre, Kaúlza de Arriaga, instaurou um inquérito militar que, como se previa, a nada conduziu, acabando apenas por afastar o comandante miltar da zona de Tete.
Este episódio foi sempre negado, até hoje, pelas autoridades portuguesas.
E nós? Alguém, que não da geração pré-revolução, já ouviu falar do episódio da "guerra colonial" que ficou conhecido como o "Massacre de Wiryamu"?
Foi uma chacina levada a cabo por elementos da 6ª Companhia de Comandos do Exército Português, em 16 de Dezembro de 1972, às populaçöes civis de três aldeias da zona de Tete: Wiryamu, Chawola e Juwaua, tendo sido mortas centenas de pessoas, e as suas respectivas aldeias, riscadas do mapa.
É dito que não sobrou ninguém para contar a história. Mulheres, crianças, velhos, ninguém escapou. Os corpos foram enterrados, as casas destruídas e queimadas. Diz-se que quem por lá passou depois, não encontrou qualquer vestígio que fosse da existência de uma aldeia.
Foi o massacre da guerra colonial que causou mais impacto a nível mundial, tendo sido denunciado pelos Padres de Burgos (Ordem religiosa católica) e depois pelo Padre Adrian Hastings, em Londres, que publicou um livro: "Wiryamu".
O impacto internacional deste caso deveu-se à cobertura jornalística que o memso teve nas páginas do jornal londrino "Times", no dia 10 de Julho de 1973, que o denunciou nas vésperas da chegada à capital britânica de Marcello Caetano, na altura Presidente do Conselho de Ministros de Portugal.
Na altura do massacre, Kaúlza de Arriaga, instaurou um inquérito militar que, como se previa, a nada conduziu, acabando apenas por afastar o comandante miltar da zona de Tete.
Este episódio foi sempre negado, até hoje, pelas autoridades portuguesas.
3 comentários:
para saberem mais
http://massacredewiriyamu.blogspot.com/
"Povo de brandos costumes". É necessário ler o magnífico livro de Felícia Cabrita bem como o do Padre Adrian Hastings para ver as vergonhas que a cambada de colonos analfabetos e governadores fascistas fizeram em África, sem contar com os "heróis" Robles & Companhia que eram extraórdináriamente eficazes contra mulheres e crianças. Povo português sai do analfabetismo e abre os olhos.
José Lucas
talvez talvez mas se robles e companhia fizeram isso foi que houve razoes anteriores entao antes de falar de robles (que era nos anos 60)fale primeiro da UPA o que eles fizeram e entao depois pode se discutir
quanto a "wiriyamu" nao sei qual foram as razoes desse comportamento dos portugueses mas deve bem haver uma razao mas enfim nao sera bem aceite nesse ano de 1972 os tempos eram diferentes e certamente nao havia razao real de haver um comportamento igual
Enviar um comentário