Um ano tem 86.400 segundos, mas 2005 vai ter mais um. Não é a primeira vez que isso acontece e o assunto gera debate entre os cientistas.
Um segundo pode parecer insignificante. Mas imagine que tem de entregar um documento em tribunal e que o prazo termina a 31 de Dezembro. Se o enviar pela Internet exactamente às 23 horas 59 minutos e 60 segundos completos, está ou não a cumprir o prazo? Rui Agostinho, do Observatório Astronómico de Lisboa, diz que sim, pois o dia 31 de Dezembro terá mais um segundo do que o habitual, devido à diferença entre a hora civil marcada pela precisão dos relógios atómicos e o movimento de rotação da Terra, "que não é uniforme".
"Os relógios atómicos mantém uma cadência do segundo de forma regular", explica Rui Agostinho. Para além disso, a hora civil deve também estar relacionada com o Sol, pois é em função do dia e da noite que as sociedades se organizam. Existe, no entanto, uma discrepância entre a hora civil dos relógios atómicos e a hora "real" marcada pelo movimento da Terra. "A rotação não é uniforme, daí haver a necessidade de introduzir um segundo a mais para reajustar as duas escalas.
"Pôr um segundo a mais no último dia do ano não é um facto novo, mas a última vez que aconteceu foi em 1999. Já foram acrescentados 22 segundos desde 1972. O Serviço Internacional de Rotação da Terra (IERS), ao qual compete decidir quando o segundo será introduzido, optou por acrescentá-lo no último dia de Dezembro.
A medição do tempo está relacionada com o movimento de rotação da Terra, que demora 24 horas. No entanto, esse movimento tem alguma irregularidade, ou seja, não é tão exacto como os relógios atómicos. Explica Rui Agostinho que, nos anos 70, foi definida a escala de tempo atómico, "que se vai adiantando em relação ao ciclo do planeta". A diferença não é muita, mas torna-se significativa com o passar do tempo. "Daqui a um milhão de anos teríamos, imagine-se, um milhão de segundos de diferença, o que é quase 12 dias.
"O relógio atómico usa como referência as ondas de radiação electromagnética emitidas por um elemento químico, o césio 133. "Manter o padrão do tempo é crucial", diz Rui Agostinho. Agora, os relógios atómicos em todo o mundo vão ter de ser acertados.
Um segundo pode parecer insignificante. Mas imagine que tem de entregar um documento em tribunal e que o prazo termina a 31 de Dezembro. Se o enviar pela Internet exactamente às 23 horas 59 minutos e 60 segundos completos, está ou não a cumprir o prazo? Rui Agostinho, do Observatório Astronómico de Lisboa, diz que sim, pois o dia 31 de Dezembro terá mais um segundo do que o habitual, devido à diferença entre a hora civil marcada pela precisão dos relógios atómicos e o movimento de rotação da Terra, "que não é uniforme".
"Os relógios atómicos mantém uma cadência do segundo de forma regular", explica Rui Agostinho. Para além disso, a hora civil deve também estar relacionada com o Sol, pois é em função do dia e da noite que as sociedades se organizam. Existe, no entanto, uma discrepância entre a hora civil dos relógios atómicos e a hora "real" marcada pelo movimento da Terra. "A rotação não é uniforme, daí haver a necessidade de introduzir um segundo a mais para reajustar as duas escalas.
"Pôr um segundo a mais no último dia do ano não é um facto novo, mas a última vez que aconteceu foi em 1999. Já foram acrescentados 22 segundos desde 1972. O Serviço Internacional de Rotação da Terra (IERS), ao qual compete decidir quando o segundo será introduzido, optou por acrescentá-lo no último dia de Dezembro.
A medição do tempo está relacionada com o movimento de rotação da Terra, que demora 24 horas. No entanto, esse movimento tem alguma irregularidade, ou seja, não é tão exacto como os relógios atómicos. Explica Rui Agostinho que, nos anos 70, foi definida a escala de tempo atómico, "que se vai adiantando em relação ao ciclo do planeta". A diferença não é muita, mas torna-se significativa com o passar do tempo. "Daqui a um milhão de anos teríamos, imagine-se, um milhão de segundos de diferença, o que é quase 12 dias.
"O relógio atómico usa como referência as ondas de radiação electromagnética emitidas por um elemento químico, o césio 133. "Manter o padrão do tempo é crucial", diz Rui Agostinho. Agora, os relógios atómicos em todo o mundo vão ter de ser acertados.
fonte: PUBLICO
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