O jornal inglês "The Guardian" publicou na semana passada a lista dos 50 blogues mais poderosos do mundo, um pouco ao estilo daquilo que a revista Forbes faz com os milionários, baseando-se em indicadores de riqueza, influência, adesão e popularidade. Quem quiser consultar a lista, clique aqui.
Concluiu o jornal que o blog mais poderoso do mundo é o "The Huffington Post", pertença da milionária "socialite" Arianna Huffington.
Criado em 2005, foi o primeiro espaço na internet da blogosfera, declaradamente de espírito liberal "mainstream", contrariando e rompendo com o "modus operandi" solidário dos bloggers da altura, num ataque à sua postura elitista e intelectual dos seus utilizadores. E verdade seja dita, os "puristas do pijama" não estavam minimamente preparados para o que viriam a enfrentar.
O dinheiro de Arianna falava tão alto como eles e the "Huffington Post" rapidamente tornou-se um dos mais populares e influentes jornais da internet. Recrutou colunistas profissionais e bloggers célebres. O tráfego aumentou. Tanto que o seu lançamento já foi considerado um dos momentos mais marcantes na evolução da web, tendo vindo provar que muitas das velhas regras ainda se aplicavam ao novo média: um marketing agressivo e perspicaz e bolsos fundos, conseguiam ir tão longe como a crebidilidade "geek", e chegar lá depressa.
O sucesso do "Huffington Post" abriu o caminho para a exploração do mercado web para as grandes companhias dos média, que até à data, ou a temiam ou simplesmente a ignoravam. Passados 3 anos da aventura de Arianna Huffington no mundo da blogosfera, outros se seguiram, entre os quais o magnata da comunicação Rupert Murdoch, que é já o dono do MySpace.
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