Sim... é verdade, leram bem. O Ministério da Economia foi mesmo penhorado.
A história conta-se em poucas linhas. Em 2005, nove funcionários de limpeza foram dispensados pelo Ministério da Economia. À data foi entendido que os funcionários eram prestadores de serviços sem vínculo à Função Pública, pelo que os cinco dos trabalhadores dispensados levaram o caso à Justiça.
O Tribunal do Trabalho, num primeiro momento em Dezembro de 2006, e o Tribunal da Relação, depois, em Junho de 2007, deu-lhes razão, tendo sido ordenada a reintegração coerciva no posto de trabalho e pagamento de todos os salários desde a data do despedimento ilícito. O Ministério recorreu ao Supremo, mas o recurso não foi aceite.
Cansados de esperar pelo cumprimento da decisão judicial, os funcionários entregaram no mês passado uma acção executiva. O solicitador foi à Secretaria-geral do Ministério com a ordem de penhora no valor da dívida, cerca de 70 mil euros, em bens móveis, incluindo o gabinete do ministro Manuel Pinho. (fonte: SIC)
Desta vez foram penhorados bens do estado no valor de 2.000 euros. A execução continua noutro dia, até que sejam atingidos os cerca de 70 mil euros devidos. Por enquanto, está todo o Ministério a trabalhar de pé e no chão!

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