E não é que os rumores que incessantemente corriam nos corredores do Dakar nestes últimos dias se realizaram mesmo? A 30ª edição do Rali Lisboa-Dakar foi cancelada, deixando participantes e público desolados com a decisão anunciada na sexta-feira pela organização da prova.
Um comunicado divulgado pelo braço magrebino da Al-Qaeda terá estado na origem do cancelamento, o primeiro na história do Dakar. Mas, desde que o Dakar foi criado, a prova foi constantemente assolada por ameaças de "terror", com maior ou menor credibilidade. Portanto, o que aconteceu de diferente?
As Seguradoras. Desde que quatro franceses foram assassinados na Mauritânia, a 24 de Dezembro, o Governo francês não se cansou de lançar várias recomendações aos cidadãos do país para não se deslocarem àquele país, onde deviam realizar-se oito etapas da prova e, sabe-se que as pressões sobre a organização da prova foram imensas. Mas a gota foi mesmo quando as seguradoras da prova ameaçaram não cobrir possível danos se não fosse garantida a segurança na prova (facto que em África é absolutamente impossível).
E agora? A partir do momento em que se cede a alegadas ou possíveis ameaças terroristas, abre-se a porta a tudo. Este cancelamento inédito do Lisboa-Dakar não só traz grandes prejuízos para a organização e seus patrocinadores, como poderá marcar o fim desta prova, ao fim de 30 anos de existência...
Um comunicado divulgado pelo braço magrebino da Al-Qaeda terá estado na origem do cancelamento, o primeiro na história do Dakar. Mas, desde que o Dakar foi criado, a prova foi constantemente assolada por ameaças de "terror", com maior ou menor credibilidade. Portanto, o que aconteceu de diferente?
As Seguradoras. Desde que quatro franceses foram assassinados na Mauritânia, a 24 de Dezembro, o Governo francês não se cansou de lançar várias recomendações aos cidadãos do país para não se deslocarem àquele país, onde deviam realizar-se oito etapas da prova e, sabe-se que as pressões sobre a organização da prova foram imensas. Mas a gota foi mesmo quando as seguradoras da prova ameaçaram não cobrir possível danos se não fosse garantida a segurança na prova (facto que em África é absolutamente impossível).
E agora? A partir do momento em que se cede a alegadas ou possíveis ameaças terroristas, abre-se a porta a tudo. Este cancelamento inédito do Lisboa-Dakar não só traz grandes prejuízos para a organização e seus patrocinadores, como poderá marcar o fim desta prova, ao fim de 30 anos de existência...
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