Apesar de achar que escolher seja quem for, como o melhor de todos os tempos, é cientifica e historicamente inviável, não deixo de deitar o olho à dita votação e ao que dizem sobre ela. Pois bem, na Revista do DN Madeira do passado Domingo, vinha algo sobre os 10 escolhidos que me fez rir a bandeiras despregadas! Para quem não achar piada, azar, eu achei! Cá vai...
A RTP já anunciou os dez finalistas do concurso "Os Grandes Portugueses". Além de não haver nenhuma mulher entre as personalidades escolhidas, verifica-se uma discriminação ainda maior: não há nenhum madeirense!
Assim torna-se difícil uma indicação de voto na Região. Sobram aqueles que, como já aconteceu com o actual Presidente da República, têm "a Madeira no coração". A saber apenas três: O Infante D. Henrique, que promoveu a descoberta e povoamento do arquipélago, El-Rei D. João II, o monarca que deu o maior impulso à epopeia marítima portuguesa e Luís Vaz de Camões que falou numa "ilha dos amores" ou coisa parecida.
Os outros, mesmo Vasco da Gama que passou por aqui a fugir, nunca quiseram saber desta terra: o ditador Salazar foi o que se viu depois da Revolta da Madeira; Cunhal era "comuna" e basta; o marquês de Pombal nem devia saber que esta era uma parte do Reino e Aristides de Sousa Mendes tinha mais com que se preocupar a despachar vistos para salvar judeus. O pior de todos foi mesmo Fernando Pessoa que entre tantos heterónimos não conseguiu inventar um que fosse madeirense. É mesmo de "cubano".
Sendo assim, proponho a criação de movimentos a favor do Infante D. Henrique, D. João II e Camões. Vamos ganhar!
Assim torna-se difícil uma indicação de voto na Região. Sobram aqueles que, como já aconteceu com o actual Presidente da República, têm "a Madeira no coração". A saber apenas três: O Infante D. Henrique, que promoveu a descoberta e povoamento do arquipélago, El-Rei D. João II, o monarca que deu o maior impulso à epopeia marítima portuguesa e Luís Vaz de Camões que falou numa "ilha dos amores" ou coisa parecida.
Os outros, mesmo Vasco da Gama que passou por aqui a fugir, nunca quiseram saber desta terra: o ditador Salazar foi o que se viu depois da Revolta da Madeira; Cunhal era "comuna" e basta; o marquês de Pombal nem devia saber que esta era uma parte do Reino e Aristides de Sousa Mendes tinha mais com que se preocupar a despachar vistos para salvar judeus. O pior de todos foi mesmo Fernando Pessoa que entre tantos heterónimos não conseguiu inventar um que fosse madeirense. É mesmo de "cubano".
Sendo assim, proponho a criação de movimentos a favor do Infante D. Henrique, D. João II e Camões. Vamos ganhar!
1 comentário:
lol... madeirenses! grande povo esse hã!
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