O arcebispo da Igreja Católica Emmanuel Milingo, 71 anos, foi hoje excomungado por ter ordenado bispos quatro clérigos que também contraíram matrimónio à margem de Roma.
Emmanuel Milingo era um curandeiro zambiano e experiente exorcista, com o acrescido título de ser um bispo da Igreja Católica. Daí que, quando a 27 de Maio de 2001, sob os auspícios da Igreja da Unificação, seita do líder religioso, o reverendo Sun Myung Moon, decidiu casar com Maria Sung, 30 anos mais nova, o escândalo e as reacções do seio do Vaticano foram bombásticas.
No entanto, e após uma audiência com o Papa João Paulo II, menos de três meses decorridos sobre a boda, e com a mulher na incerteza de uma gravidez, o arcebispo desapareceu para parte incerta, em retiro espiritual, a reflectir sobre a indissolubilidade do celibato dos clérigos católicos - segundo a tese oficial. Sung acusou o Vaticano de lhe ter sequestrado o marido. O Vaticano, por sua vez, declarou que foi de livre vontade que o prelado deixou o seio da senhora e voltou ao seio da Igreja.
Sabe-se agora que Milingo viveu enclausurado num mosteiro donde se evadiu para contestar a obrigatoriedade do celibato e, segundo consta, para se encontrar com a sua cara-metade.
Milingo já era polémico, mesmo antes do seu casamento. Em 1983 foi "retirado" do cargo de arcebispo of Lusaka, na Zambia, sob acusação de práticas de exorcismo pouco convencionais, sem o conhecimento da Igreja, e sem seguir o Ritual Romano para o efeito. Em 2000, nos discursos em Fátima, acusou a Igreja de abrigar Santanás no seu seio, e criticou ferozmente a sua tolerância à homossexualidade, à quebra dos rituais de celibato, dos filhos ilegítimos e abusos sexuais, mesmo dentro do Vaticano.
Mais recentemente, anunciou numa conferência de imprensa no "National Press Club" em Washington, que planeia criar um ministério independente, cujo objectivo é reconciliar os padres casados com a Fé Católica, e advogar na luta para a revogação da regra do celibato entre os padres do Igreja Católica Romana.
Naturalmente acabou excomungado.
Emmanuel Milingo era um curandeiro zambiano e experiente exorcista, com o acrescido título de ser um bispo da Igreja Católica. Daí que, quando a 27 de Maio de 2001, sob os auspícios da Igreja da Unificação, seita do líder religioso, o reverendo Sun Myung Moon, decidiu casar com Maria Sung, 30 anos mais nova, o escândalo e as reacções do seio do Vaticano foram bombásticas.
No entanto, e após uma audiência com o Papa João Paulo II, menos de três meses decorridos sobre a boda, e com a mulher na incerteza de uma gravidez, o arcebispo desapareceu para parte incerta, em retiro espiritual, a reflectir sobre a indissolubilidade do celibato dos clérigos católicos - segundo a tese oficial. Sung acusou o Vaticano de lhe ter sequestrado o marido. O Vaticano, por sua vez, declarou que foi de livre vontade que o prelado deixou o seio da senhora e voltou ao seio da Igreja.
Sabe-se agora que Milingo viveu enclausurado num mosteiro donde se evadiu para contestar a obrigatoriedade do celibato e, segundo consta, para se encontrar com a sua cara-metade.
Milingo já era polémico, mesmo antes do seu casamento. Em 1983 foi "retirado" do cargo de arcebispo of Lusaka, na Zambia, sob acusação de práticas de exorcismo pouco convencionais, sem o conhecimento da Igreja, e sem seguir o Ritual Romano para o efeito. Em 2000, nos discursos em Fátima, acusou a Igreja de abrigar Santanás no seu seio, e criticou ferozmente a sua tolerância à homossexualidade, à quebra dos rituais de celibato, dos filhos ilegítimos e abusos sexuais, mesmo dentro do Vaticano.
Mais recentemente, anunciou numa conferência de imprensa no "National Press Club" em Washington, que planeia criar um ministério independente, cujo objectivo é reconciliar os padres casados com a Fé Católica, e advogar na luta para a revogação da regra do celibato entre os padres do Igreja Católica Romana.
Naturalmente acabou excomungado.
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