1931 foi um ano muito agitado para a ditadura portuguesa, em particular na nossa ilha. No dia 4 de Abril, desencadeou-se a revolta na Madeira que durou até 2 de Maio, dia em que a Junta Revolucionária presidida pelo Gen. Sousa Dias se rende perante a desvantagem de meios e de homens, que entretanto o Governo Central fizera deslocar para cá, que ainda contaram com o apoio expresso dos governos estrangeiros como o de Inglaterra e Brasil, sendo um pouco obscuro neste processo o papel do então Bispo do Funchal. Durante 28 dias, a Madeira foi o exemplo para as revoltas que se verificaram na Guiné e nos Açores, embora em menor escala.
Esta revolta apesar de ter a sua origem em problemas regionais, designadamente, uma grave crise económica na região, foi também incentivada por um ambiente criado por um núcleo elevado de deportados militares, entre eles o próprio Gen. Sousa Dias, apesar não ter participado no desencadeamento da revolta na manhã de 4 de Abril. Só depois de consumada a vitória nesse mesmo dia, com a prisão das autoridades e a ocupação dos serviços públicos pelos revoltosos e lida a "Proclamação ao Exército e à Nação", é que os deportados aderem.
A revolta encaixava-se num plano mais vasto. Havia muitos contactos no Continente, nas colónias, nos Açores, onde se deram quase em simultâneo levantamentos em várias ilhas, e com núcleos no estrangeiro, designadamente Paris e Galiza.
No entanto, muitos foram "os desentendimentos e as falhas entre as diferentes oposições" e o resultado foi a prisão, a deportação e a grande perseguição do regime ditatorial aos envolvidos.
Esta revolta apesar de ter a sua origem em problemas regionais, designadamente, uma grave crise económica na região, foi também incentivada por um ambiente criado por um núcleo elevado de deportados militares, entre eles o próprio Gen. Sousa Dias, apesar não ter participado no desencadeamento da revolta na manhã de 4 de Abril. Só depois de consumada a vitória nesse mesmo dia, com a prisão das autoridades e a ocupação dos serviços públicos pelos revoltosos e lida a "Proclamação ao Exército e à Nação", é que os deportados aderem.
A revolta encaixava-se num plano mais vasto. Havia muitos contactos no Continente, nas colónias, nos Açores, onde se deram quase em simultâneo levantamentos em várias ilhas, e com núcleos no estrangeiro, designadamente Paris e Galiza.
No entanto, muitos foram "os desentendimentos e as falhas entre as diferentes oposições" e o resultado foi a prisão, a deportação e a grande perseguição do regime ditatorial aos envolvidos.
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