Um tribunal de Madrid rejeitou uma petição portuguesa sobre a propriedade do sino que terá sido usado na caravela Santa Maria para anunciar o descobrimento da América, por considerar que o pedido não foi formulado dentro do prazo legal.
O histórico sino, que tem um valor estimado em mais de dois milhões de euros, foi resgatado do fundo do mar em águas portugueses perto do porto de Buarcos (Figueira da Foz), em 1994, por um mergulhador italiano que depois o tentou vender, em Fevereiro de 2003, através da empresa de leilões Gestión de Subastas y Activos.
O sino, que se considera ter pertencido à caravela Santa Maria, e que terá anunciado o descobrimento da América, foi descoberto pelo mergulhador italiano Roberto Mazzara nos destroços da nau San Salvador, que se afundou em 1555 próximo das costas de Portugal.
A peça teria sido retirada da nau Santa Maria, levada para terra e incluída na estrutura de um pequeno forte construído com os restos da caravela quando esta encalhou nas costas do Haiti.
O forte foi posteriormente destruído e o sino acabou por ser vendido anos mais tarde por 32 pesos, sendo depois embarcado na San Salvador, comandada por Gonzalo de Carvajal, que acabou por se afundar na viagem para Espanha.
Se o leilão da peça avançar, estima-se que o sino possa tornar-se numa das peças não pictóricas mais caras da história, podendo a sua propriedade ser ainda reivindicada pelo Ministério da Cultura espanhol.
fonte: PUBLICO
O histórico sino, que tem um valor estimado em mais de dois milhões de euros, foi resgatado do fundo do mar em águas portugueses perto do porto de Buarcos (Figueira da Foz), em 1994, por um mergulhador italiano que depois o tentou vender, em Fevereiro de 2003, através da empresa de leilões Gestión de Subastas y Activos.
O sino, que se considera ter pertencido à caravela Santa Maria, e que terá anunciado o descobrimento da América, foi descoberto pelo mergulhador italiano Roberto Mazzara nos destroços da nau San Salvador, que se afundou em 1555 próximo das costas de Portugal.
A peça teria sido retirada da nau Santa Maria, levada para terra e incluída na estrutura de um pequeno forte construído com os restos da caravela quando esta encalhou nas costas do Haiti.
O forte foi posteriormente destruído e o sino acabou por ser vendido anos mais tarde por 32 pesos, sendo depois embarcado na San Salvador, comandada por Gonzalo de Carvajal, que acabou por se afundar na viagem para Espanha.
Se o leilão da peça avançar, estima-se que o sino possa tornar-se numa das peças não pictóricas mais caras da história, podendo a sua propriedade ser ainda reivindicada pelo Ministério da Cultura espanhol.
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