Os Estados Unidos sabiam dos planos da Indonésia para invadir Timor
Em Março de 1975 Portugal já tinha informado os Estados Unidos não ser sua intenção resistir a uma possível invasão de Timor-Leste pela Indonésia, revelam documentos secretos divulgados segunda-feira em Washingon.
Isto apesar de uma análise militar norte-americana ter concluído que Portugal, tinha a capacidade de «encurralar» os indonésios em Díli, devido à falta de apoio dos timorenses a uma invasão Indonésia e às dificuldades do terreno.
Os documentos mostram a frustração indonésia com a falta de resposta de Portugal à crescente crise em Timor durante 1975 e ainda a má informação sobre a situação política em Portugal por parte de um proeminente oficial indonésio.
Por outro lado, os memorandos revelam que em Novembro desse mesmo ano o actual ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Ramos Horta, contactou desesperadamente a embaixada norte-americana na Austrália para apelar à «ajuda política e económica à Fretilin» e a avisar que a invasão indonésia a Timor-Leste estava «iminente».
A "démarche" de Ramos Horta foi feita por indicação do Comité Central d a Fretilin e, segundo o documento «confidencial» do Departamento de Estado, o funcionário da embaixada norte-americana que recebeu Ramos Horta «ouviu a exposição sem comentário».
A Indonésia invadiu Timor-Leste em Dezembro de 1975 com conhecimento prévio dos Estados Unidos.
Os documentos foram dados a conhecer pelo Arquivo de Segurança Nacional (National Security Archive), um centro de estudos que se especializa em tentar angariar e publicar documentos governamentais, muitas vezes secretos.
fonte: DN Madeira
Em Março de 1975 Portugal já tinha informado os Estados Unidos não ser sua intenção resistir a uma possível invasão de Timor-Leste pela Indonésia, revelam documentos secretos divulgados segunda-feira em Washingon.
Isto apesar de uma análise militar norte-americana ter concluído que Portugal, tinha a capacidade de «encurralar» os indonésios em Díli, devido à falta de apoio dos timorenses a uma invasão Indonésia e às dificuldades do terreno.
Os documentos mostram a frustração indonésia com a falta de resposta de Portugal à crescente crise em Timor durante 1975 e ainda a má informação sobre a situação política em Portugal por parte de um proeminente oficial indonésio.
Por outro lado, os memorandos revelam que em Novembro desse mesmo ano o actual ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Ramos Horta, contactou desesperadamente a embaixada norte-americana na Austrália para apelar à «ajuda política e económica à Fretilin» e a avisar que a invasão indonésia a Timor-Leste estava «iminente».
A "démarche" de Ramos Horta foi feita por indicação do Comité Central d a Fretilin e, segundo o documento «confidencial» do Departamento de Estado, o funcionário da embaixada norte-americana que recebeu Ramos Horta «ouviu a exposição sem comentário».
A Indonésia invadiu Timor-Leste em Dezembro de 1975 com conhecimento prévio dos Estados Unidos.
Os documentos foram dados a conhecer pelo Arquivo de Segurança Nacional (National Security Archive), um centro de estudos que se especializa em tentar angariar e publicar documentos governamentais, muitas vezes secretos.
fonte: DN Madeira
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