
Por iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, através da Comissão para as Comemorações dos 500 anos da capital madeirense, foi ontem inaugurada a Estátua do Futebolista, numa homenagem aos jogadores do Marítimo.
Da autoria de Martim Velosa, e representando um futebolista que se prepara para realizar um remate, dentro de uma vala com água, com uma bola numa das extremidades, a estátua está localizada na parte leste do Jardim do Almirante Reis, uma zona que foi o "berço" de muitas gerações de jogadores e está ligada ao historial do clube.
Ao acto, compareceram Miguel Albuquerque e demais vereadores, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, presidente da Comissão das Comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal, dirigentes do Marítimo, clube e SAD, equipa técnica, alguns elementos do plantel, bem como alguns populares.
Vírgilio Pereira qualificou a cerimónia de «singela mas sentida» justificando-a como uma homenagem a «uma instituição de nobres tradições, a quem tanto a Madeira, e o Funchal, em especial, devem». Recordando que «estamos a caminhos dos 500 anos da cidade do Funchal», o presidente da Comissão das Comemorações faz um apelo «à união de todos num grande esforço e numa reunião de sinergias» para que a data seja assinalada em 2008 com «a força» que o Funchal merece. «O Marítimo foi contemplado nestas comemorações, pela sua dimensão e história» explicou.
Carlos Pereira manifestou-se «orgulhoso e honrado» com a cerimónia, destacando que «o Marítimo está a caminho de um século de vida e escreveu páginas brilhantes», recordando as gerações de jogadores que "nasceram" no Almirante Reis, «um viveiro de futebolistas» onde «muitos se habituaram a gostar do futebol e do Marítimo».
Já Miguel Albuquerque vincou que o Funchal está «indissociavelmente ligado às suas instituições», sendo, como disse, o Marítimo «fundamental para a identidade e formação humana da cidade». Daí ter explicado que era «um dever homenagear uma instituição que está já para além dos homens», recordando que o Campo Almirante Reis foi «a matriz» do Marítimo. «Hoje homenageamos» acrescentou «todos aqueles que com o seu trabalho e amor à causa desportiva sedimentaram um clube que muitas alegrias deu e vai continuar a dar à nossa cidade e à nossa Região».
Apelidando o Marítimo de clube «universal» que transcende os horizontes temporal e espacial, o autarca considerou que a escultura está no «seu devido lugar» porque o clube «teve origem no Almirante mas soube adaptar-se aos tempos sob pena de morrer e hoje tem as suas instalações em Santo António e vai ter um estádio novo. Esta zona histórica da cidade também se adaptou aos novos tempos, ligando a tradição à modernidade».
fonte: DN Madeira
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