quarta-feira, outubro 05, 2005

"Estátua do Futebolista" homenageia Marítimo

A Câmara Municipal do Funchal distinguiu uma «instituição fundamental» da cidade

Por iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, através da Comissão para as Comemorações dos 500 anos da capital madeirense, foi ontem inaugurada a Estátua do Futebolista, numa homenagem aos jogadores do Marítimo.

Da autoria de Martim Velosa, e representando um futebolista que se prepara para realizar um remate, dentro de uma vala com água, com uma bola numa das extremidades, a estátua está localizada na parte leste do Jardim do Almirante Reis, uma zona que foi o "berço" de muitas gerações de jogadores e está ligada ao historial do clube.

Ao acto, compareceram Miguel Albuquerque e demais vereadores, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, presidente da Comissão das Comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal, dirigentes do Marítimo, clube e SAD, equipa técnica, alguns elementos do plantel, bem como alguns populares.

Vírgilio Pereira qualificou a cerimónia de «singela mas sentida» justificando-a como uma homenagem a «uma instituição de nobres tradições, a quem tanto a Madeira, e o Funchal, em especial, devem». Recordando que «estamos a caminhos dos 500 anos da cidade do Funchal», o presidente da Comissão das Comemorações faz um apelo «à união de todos num grande esforço e numa reunião de sinergias» para que a data seja assinalada em 2008 com «a força» que o Funchal merece. «O Marítimo foi contemplado nestas comemorações, pela sua dimensão e história» explicou.

Carlos Pereira manifestou-se «orgulhoso e honrado» com a cerimónia, destacando que «o Marítimo está a caminho de um século de vida e escreveu páginas brilhantes», recordando as gerações de jogadores que "nasceram" no Almirante Reis, «um viveiro de futebolistas» onde «muitos se habituaram a gostar do futebol e do Marítimo».

Já Miguel Albuquerque vincou que o Funchal está «indissociavelmente ligado às suas instituições», sendo, como disse, o Marítimo «fundamental para a identidade e formação humana da cidade». Daí ter explicado que era «um dever homenagear uma instituição que está já para além dos homens», recordando que o Campo Almirante Reis foi «a matriz» do Marítimo. «Hoje homenageamos» acrescentou «todos aqueles que com o seu trabalho e amor à causa desportiva sedimentaram um clube que muitas alegrias deu e vai continuar a dar à nossa cidade e à nossa Região».

Apelidando o Marítimo de clube «universal» que transcende os horizontes temporal e espacial, o autarca considerou que a escultura está no «seu devido lugar» porque o clube «teve origem no Almirante mas soube adaptar-se aos tempos sob pena de morrer e hoje tem as suas instalações em Santo António e vai ter um estádio novo. Esta zona histórica da cidade também se adaptou aos novos tempos, ligando a tradição à modernidade».

fonte: DN Madeira

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