O caso que se segue é bem real e foi-me contado por uma amiga minha que anda à procura de emprego. Tenho que vos dizer que me deixou absolutamente perplexo e incrédulo - francamente não quero acreditar que ainda existem pessoas assim, mas esta gente continua a querer me contradizer...
Com vos dizia, contou-me esta amiga que, na passada sexta-feira ela foi a uma entrevista de emprego numa cadeia de perfurmarias bem conhecida nesta cidade do Funchal. Como não era a primeira vez que lá ia, já estava mais ou menos preparada para o que lhe iriam perguntar, etc e tal...
A entrevista, que durou meia-hora, apenas serviu para o senhor que a dirigiu chegar à conclusão que esta minha amiga era uma infeliz e que nunca iria vencer na vida! E querem saber porquê? Porque tem a infelicidade de vir de um lar com pais divorciados!
Pois... e eu a pensar que seria por ventura de ela ser baixinha ou que faltava-lhe uma perna ou um braço, ou algo do género! É que isto é de facto um drama social de repercussões trágicas! Já viram... os filhos, todos infelizes, traumatizados, a delícia dos farmacêuticos, psicólogos e cangalheiros, condenados a uma vida de miséria e abandono.
Mas em meia-hora, lá o homem encontrou tempo para explicar o que ele mais valorizava numa empregada. Cinco minutos chegaram. Nem sequer sei se o homem disse, mas de certeza que filhos com pais divorciados não fazem parte da lista de preferências.
Ah, mas esperem... há mais! Como se já não bastasse, o homem ainda teve a perspicácia mental (quase filosófica, diga-se) de terminar a entrevista assim: "Não sei se sabe, mas filhos de pais separados se se casarem, muito provavelmente vão ter um casamento fracassado".
Obrigado caro senhor! Penso que ninguém sabia disto! Acho que todos nós ficamos mais esclarecidos. Meninos e meninas, agarrem os vossos pais. De preferência um ao outro. Não os deixem sair de casa. Se for preciso, comprem muita corda, algemas e umas mocas! Não se preocupem. É para a vossa felicidade futura!
Escusado será dizer que a minha amiga não ficou com o trabalho.
Com vos dizia, contou-me esta amiga que, na passada sexta-feira ela foi a uma entrevista de emprego numa cadeia de perfurmarias bem conhecida nesta cidade do Funchal. Como não era a primeira vez que lá ia, já estava mais ou menos preparada para o que lhe iriam perguntar, etc e tal...
A entrevista, que durou meia-hora, apenas serviu para o senhor que a dirigiu chegar à conclusão que esta minha amiga era uma infeliz e que nunca iria vencer na vida! E querem saber porquê? Porque tem a infelicidade de vir de um lar com pais divorciados!
Pois... e eu a pensar que seria por ventura de ela ser baixinha ou que faltava-lhe uma perna ou um braço, ou algo do género! É que isto é de facto um drama social de repercussões trágicas! Já viram... os filhos, todos infelizes, traumatizados, a delícia dos farmacêuticos, psicólogos e cangalheiros, condenados a uma vida de miséria e abandono.
Mas em meia-hora, lá o homem encontrou tempo para explicar o que ele mais valorizava numa empregada. Cinco minutos chegaram. Nem sequer sei se o homem disse, mas de certeza que filhos com pais divorciados não fazem parte da lista de preferências.
Ah, mas esperem... há mais! Como se já não bastasse, o homem ainda teve a perspicácia mental (quase filosófica, diga-se) de terminar a entrevista assim: "Não sei se sabe, mas filhos de pais separados se se casarem, muito provavelmente vão ter um casamento fracassado".
Obrigado caro senhor! Penso que ninguém sabia disto! Acho que todos nós ficamos mais esclarecidos. Meninos e meninas, agarrem os vossos pais. De preferência um ao outro. Não os deixem sair de casa. Se for preciso, comprem muita corda, algemas e umas mocas! Não se preocupem. É para a vossa felicidade futura!
Escusado será dizer que a minha amiga não ficou com o trabalho.
1 comentário:
Há gente mesmo estúpida. Com falta de conhecimentos técnicos e especializados na recrutação de pessoal.
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