Mudaram as "circunstâncias" para o ex-Presidente da República
Mário Soares vai candidatar-se a um terceiro mandato presidencial, vinte anos depois de ter sido eleito, pela primeira vez, Presidente da República. As conversações entre o ex-Presidente e o secretário-geral do PS duravam há um mês e tiveram ontem o epílogo: Sócrates anunciou que apoiava, Soares disse que "ia reflectir". O PS está com o seu fundador, embora Manuel Alegre não. Em Setembro, a candidatura é oficialmente anunciada.
A declaração do secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, feita ontem no Jornal de Notícias, sobre a eventualidade de uma candidatura a Presidente da República, muda as circunstâncias e tem um peso inegável na reflexão que tenho vindo a fazer, desde há alguns dias.
Mário Soares vai candidatar-se a um terceiro mandato presidencial, vinte anos depois de ter sido eleito, pela primeira vez, Presidente da República. As conversações entre o ex-Presidente e o secretário-geral do PS duravam há um mês e tiveram ontem o epílogo: Sócrates anunciou que apoiava, Soares disse que "ia reflectir". O PS está com o seu fundador, embora Manuel Alegre não. Em Setembro, a candidatura é oficialmente anunciada.
A declaração do secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, feita ontem no Jornal de Notícias, sobre a eventualidade de uma candidatura a Presidente da República, muda as circunstâncias e tem um peso inegável na reflexão que tenho vindo a fazer, desde há alguns dias.
Aos 80 anos, o dr. Mário Soares parece querer ganhar um novo fôlego político. A sua candidatura surge como uma surpresa ou, se quisermos, a confirmação da falência de figuras de proa no Partido Socialista. Talvez um reflexo da actualidade mediana do Portugal actual. O mesmo se poderá afirmar do igual regresso de Cavaco e Silva, embora este tenha sempre manifestado um legítimo interesse na cadeira de Belém. Tempos interessantes nos esperam...
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