As greves coincidem com exames nacionais do 12º ano, que têm início sexta-feira, e do 9º ano de Língua Portuguesa e Matemática
O Ministério da Educação decidiu interromper as aulas entre os dias 17 e 23, para além de ter requisitado os serviços mínimos de professores, com o objectivo de atenuar os efeitos da greve dos docentes marcada para o período em que decorrem exames nacionais dos 9º e 12º anos, na próxima semana.
As duas medidas, anunciadas hoje pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, visam "proteger os interesses dos alunos e dar condições aos conselhos executivos para garantir a realização dos exames".
Em resposta, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) já anunciou que interpôs hoje uma providência cautelar contra a decisão do Ministério da Educação. "A medida é ilegítima, é um processo de chantagem sobre os sindicatos e uma intimidação dos próprios professores", acusou Paulo Sucena, afirmando que "com a requisição dos serviços mínimos, o Ministério da Educação está a dizer que os professores não podem fazer greve e que todas as actividades das escolas são actividades sociais e impreteríveis".
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O que eu acho mais espantoso são os timmings. E não me digam que o sindicato ao marcar a greve para estas datas estava exactamente a pensar no "bem-estar" para os alunos. O problema é que com o avanço destas medidas os professores vão aproveitar para se vingar nos alunos, nas correcções dos exames... ó se vão!!
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