sábado, junho 18, 2005

Autópsia de Terri Schiavo reforça versão do marido


Largo, EUA - A autópsia realizada em Terri Schiavo vem de encontro ao que o marido defendia, de que Terri se encontrava em estado vegetativo persistente. A análise mostrou uma grande massa de danos irreversíveis no cérebro e que Terri estava cega. Também não foi encontrado nenhum sinal de violência ou abuso, embora a causa do colapso de Terri, 15 anos atrás, continue um mistério.

Os resultados da autópsia da mulher de 41 anos vieram hoje a público, mais de dois meses após a morte de Terri, a 31 de Março, que pôs fim a uma batalha jurídica entre o marido e os pais da mulher. Os pais de Terri, Bob e Mary Schindler, durante mais de 7 anos, enfrentaram no Tribunal o genro, Michael Schiavo, que pedia que desligassem dos tubos que mantinham a mulher viva. A polémica ainda envolveu o Congresso, o governo dos EUA e o próprio Vaticano.

Segundo o exame, Terri morreu de desidratação, após os tubos que a alimentavam terem sido desconectados. O médico-legista afirma que Terri não teria sido capaz de comer ou beber se comida e água fossem colocadas na sua boca, como os pais pediam. O exame mostrou também que "os centros visuais do cérebro estavam mortos".

A autópsia mostrou ainda que o cérebro de Terri tinha metade do tamanho esperado para um ser humano. "O cérebro pesava 615 gramas", disse. "Esse dano é irreversível, e nenhuma terapia ou tratamento poderia ter regenerado a perda em massa de neurônios".
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Durante 15 anos esta mulher viveu (?) em condições que só Deus sabe! Ligada a tubos, ligada a máquinas, a comer e beber por via intravenosa... e fica ali, deitada. Não se sabe bem se se ouvia. Ver não via. Imaginaria? Sonharia? Provavelmente não. Fica ali... apenas ali. Deitada.

Isto, meus amigos... não é vida!

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