Fernando Pinto, o administrador da TAP, anunciou hoje que a companhia portuguesa registou um resultado líquido positivo de 32,8 milhões de euros no ano passado, um valor que significa um aumento de 349 por cento face aos 7,3 milhões de euros gerados no ano anterior. Pinto considerou o lucro obtido no ano passado como "o melhor resultado da história" da empresa, apesar de dificuldades "críticas", como os prejuízos de 15 milhões de euros causados pela Groundforce - empresa responsável pelo tratamento da bagagem dos aeroportos.
As razões para este aumento foram justificadas pelo grande ganho na eficiência, pelo aumento da oferta com novos e grandes aviões (cinco aviões A330 e dois A320), com o reforço na Europa - houve um crescimento de 17 por cento - o aumento da participação do mercado, conseguindo manter uma estrutura cada vez mais eficiente, e até menor, utilizando recursos informáticos e novas formas de trabalho.
Esqueceram-se foi de referir os preços escandalosos da sua rota mais rentável (Funchal-Lisboa), os eternos atrasos tolerados pelos seus passageiros e uma completa desconsideração pelos seus utilizadores. Nós, cá na ilha, estamos reféns de uma companhia que quer a todo o custo assegurar o monopólio da rota de entrada e saída aérea no espaço madeirense, de pessoas e mercadorias. Que tem vindo a impedir a entrada de novos operadores, mais baratos e mais eficientes, impossibilitando uma verdadeira concorrência que venha roubar a galinha do ovos de ouro da TAP.
Lá disto não se lembram de agradecer...
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