O antigo presidente da região da Catalunha, Jordi Pujol, veio à Madeira e, quando se esperava agradecimentos, elogios e afins, não é que o homem saiu-se um verdadeiro "judas"?
Imagem só que o sr. Pujol teve o desplante de, durante a conferência organizada pelo BANIF para festejar os anos de actividade e nova imagem desta, criticar o modelo de desenvolvimento imposto na Região (sem referir nomes evidentemente, mas lia-se nas sublinhas) nos últimos 30 anos, dizendo que a aposta na construção e na imobiliária não é garantia de sustentabilidade e de competitividade da economia?
Epá!! Esta é que ninguém esperava. Ai este Judas! Agora só voltas de férias, e a custas próprias...
Nota: Para desviar as atenções desta "bomba", nada como esta pérola: "Se o povo madeirense amanhã quiser a independência, o meu lugar é ao lado do povo" (sic, Dr. Alberto João Jardim). E já ninguém se lembra do Pujol...
Imagem só que o sr. Pujol teve o desplante de, durante a conferência organizada pelo BANIF para festejar os anos de actividade e nova imagem desta, criticar o modelo de desenvolvimento imposto na Região (sem referir nomes evidentemente, mas lia-se nas sublinhas) nos últimos 30 anos, dizendo que a aposta na construção e na imobiliária não é garantia de sustentabilidade e de competitividade da economia?
Epá!! Esta é que ninguém esperava. Ai este Judas! Agora só voltas de férias, e a custas próprias...
Nota: Para desviar as atenções desta "bomba", nada como esta pérola: "Se o povo madeirense amanhã quiser a independência, o meu lugar é ao lado do povo" (sic, Dr. Alberto João Jardim). E já ninguém se lembra do Pujol...
3 comentários:
Não era preciso vir um espanhol dizer isso! Contudo está esquecido que esse modelo não foi só adoptado na RAM mas pelo país todo...
Por isso... Na minha opinião foi uma "lamentação" de Portugal
O Jordi Pujol apenas dá conta do grave momento que se vive em espanha, país que cresceu imenso à custa da forte explosão do sector imobiliário e de construção, sendo que o mesmo encontra-se em recessão neste momento...
Só no último ano cerca de 100.000 pessoas ligadas ao sector imobiliário em Espanha foram despedidas ou perderam os seus empregos devido ao fecho de inúmeras agências e empresas ou ao downsizing operado nas que ficaram a operar...
Sabendo as ligações que a economia de nuestros hermanos tem com a nossas, mais dificuldades nos esperam nos próximos tempos, o que aliado a uma recessão financeira a nível mundial, assim como o aumento exponencial do preço do petróleo e de outras matérias primas de bens alimentares básicos, reforço o carácter negro com que nos iremos deparar futuramente. O nosso país por estar muito dependente destes sectores [acrescento ainda o da banca] irá sentir na pele ainda mais agruras.
O que o histórico governante enunciou não é supresa para ninguém, mas não deixa de ser irónico o sítio onde proclamou esse aviso...desenvolvimento não é só cimento.
A verdade é que o senhor catalão disse o que o senhor Alberto não queria nem esperava ouvir.
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