De um inquérito telefónico realizado pelo instituto TNS para o Open Europe, entre 13 e 20 de Março deste ano, a 499 residentes em Portugal com idades superiores a 18 anos, resultou na conclusão de que 60 por cento dos portugueses preferiam voltar a usar o escudo, em vez da moeda única europeia. O que equivale o mesmo que dizer que seis em cada dez portugueses preferiam voltar a utilizar o escudo como moeda em vez do actual euro.
É óbvio de 499 portugueses não são, nem de longe nem de perto, representativos do espectro nacional. No entanto, todos nós sentimos na pele o impacto do euro. E a verdade é que, desde que foi introduzido há oito anos, primeiro em 1999 no cumprimento da terceira fase da União Económica e Monetária, e finalmente em circulação em 2002, a insatisfação com o euro entre os portugueses sempre foi algo relevante.
O euro facilita, sem dúvida, a vida no estrangeiro, sobretudo nos países aderentes à moeda europeia. No entanto, é inegável que com a introdução do euro em Portugal e a fixação da valor de conversão em 200,492 escudos, houve inflação com a mudança para o euro, sobretudo nos artigos de preços mais baixos. Na falta de uma entidade reguladora de preços, o euro foi uma mina de ouro para os comerciantes. Na prática, a unidade passou a ser 1€ = 200$. Assim, o que antigamente custava 100 escudos automaticamente passou a custar 1 € e não 50 cêntimos. E de um momento para outro o custo de vida em Portugal duplicou.
Esta ilusão psicológica do valor do euro tem custado os olhos da cara aos Portugueses e isso caros amigos, é igualmente inegável!
É óbvio de 499 portugueses não são, nem de longe nem de perto, representativos do espectro nacional. No entanto, todos nós sentimos na pele o impacto do euro. E a verdade é que, desde que foi introduzido há oito anos, primeiro em 1999 no cumprimento da terceira fase da União Económica e Monetária, e finalmente em circulação em 2002, a insatisfação com o euro entre os portugueses sempre foi algo relevante.
O euro facilita, sem dúvida, a vida no estrangeiro, sobretudo nos países aderentes à moeda europeia. No entanto, é inegável que com a introdução do euro em Portugal e a fixação da valor de conversão em 200,492 escudos, houve inflação com a mudança para o euro, sobretudo nos artigos de preços mais baixos. Na falta de uma entidade reguladora de preços, o euro foi uma mina de ouro para os comerciantes. Na prática, a unidade passou a ser 1€ = 200$. Assim, o que antigamente custava 100 escudos automaticamente passou a custar 1 € e não 50 cêntimos. E de um momento para outro o custo de vida em Portugal duplicou.
Esta ilusão psicológica do valor do euro tem custado os olhos da cara aos Portugueses e isso caros amigos, é igualmente inegável!
1 comentário:
Concordo plenamente com a sua mensagem.
Para que os portugueses não ficassem mais pobres com a mudança do escudo para o euro, Portugal deveria ter-se preparado muito melhor, antes da mudança ou logo após a mesma e tomando como referência o ordenado mínimo nacional na altura, o mesmo deveria ter passado para o dobro. Só desta forma a que grande parte dos portugueses não estaria a pagar tão caro esta mudança. Um café passou de 25 Escudos para 50/60 cêntimos, ou seja superior a 400% mais do que se pagava, uma carcaça custava 6 ou 8 escudos, passou para 17 cêntimos e estou a falar de valores mínimos, neste caso passou a ter um custo superior a 400%, e tudo foi escandalosamente aumentado em menos de 6 meses e até agora ainda não parou .
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