O Vaticano confirmou que o Papa Bento XVI irá mesmo deslocar-se à Turquia, numa visita de quatro dias à Turquia. Como esperado, dezenas de milhares de nacionalistas e conservadores muçulmanos manifestaram-se hoje na cidade contra a deslocação de Bento XVI ao país.
Ao contrário do que muito se apregoa por aí, eu tenho a plena convicção de que esta visita será relativamente pacífica. Senão vejamos:
Segundo o porta-voz do Vaticano, o Papa irá visitar a mesquita do Sultão Ahmed, mais conhecida por Mesquita Azul, o mais emblemático local de culto de Istambul, construída no século XVII, “em sinal de respeito” pelo Islão. Para além do aspecto histórico (Bento XVI tornar-se-á o segundo Papa a visitar um local de culto muçulmano, depois de João Paulo II ter visitado em 2000 a mesquita dos Omíadas, em Damasco), é uma medida feita à medida dos islamitas - numa espécie de "pedido de desculpas" encapuçado, pelas afirmações polémicas sobre o Islão há alguns meses atrás, na Universidade de Ratisbona.
Igualmente para a Turquia esta visita tem um sentido muito especial. Os sectores laicos da Turquia sublinham que a visita do Papa, a quarta em ano e meio de pontificado, poderá servir as aspirações europeias da Turquia, mais concretamente à adesão do país à União Europeia. Ainda ontem, com vista a um ambiente menos hostil, o porta-voz do Vaticano, veio a público declarar que a Santa Sé defende a entrada do país na comunidade europeia. Como convém.
Mais um facto a constatar que política e religião andam mesmo de braço dado...
Ao contrário do que muito se apregoa por aí, eu tenho a plena convicção de que esta visita será relativamente pacífica. Senão vejamos:
Segundo o porta-voz do Vaticano, o Papa irá visitar a mesquita do Sultão Ahmed, mais conhecida por Mesquita Azul, o mais emblemático local de culto de Istambul, construída no século XVII, “em sinal de respeito” pelo Islão. Para além do aspecto histórico (Bento XVI tornar-se-á o segundo Papa a visitar um local de culto muçulmano, depois de João Paulo II ter visitado em 2000 a mesquita dos Omíadas, em Damasco), é uma medida feita à medida dos islamitas - numa espécie de "pedido de desculpas" encapuçado, pelas afirmações polémicas sobre o Islão há alguns meses atrás, na Universidade de Ratisbona.
Igualmente para a Turquia esta visita tem um sentido muito especial. Os sectores laicos da Turquia sublinham que a visita do Papa, a quarta em ano e meio de pontificado, poderá servir as aspirações europeias da Turquia, mais concretamente à adesão do país à União Europeia. Ainda ontem, com vista a um ambiente menos hostil, o porta-voz do Vaticano, veio a público declarar que a Santa Sé defende a entrada do país na comunidade europeia. Como convém.
Mais um facto a constatar que política e religião andam mesmo de braço dado...
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