Preços da electricidade doméstica disparam em 2007A partir de 2007, as tarifas de electricidade domésticas em Portugal vão deixar de estar protegidas pela regra que limita o aumento dos preços à taxa de inflação prevista. Ou seja, os preços vão disparar.
Em 2006, por exemplo, se não existisse o tecto da inflação, as famílias portuguesas, tendo em conta os custos do sistema eléctrico, teriam visto os preços das tarifas eléctricas aumentar em média 14,7 por cento - e não 2,3 por cento, como aconteceu.
O ministro escusou-se, todavia, a adiantar qual será o aumento para os consumidores domésticos no próximo ano, limitando-se a afirmar que será "pouco significativo". Mas os representantes das associações sindicais presentes no CPCS manifestaram-se muito preocupados com o impacte que o limite das subidas para a indústria poderá ter no consumidor final.
A Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos (ERSE), no último documento sobre as tarifas de 2006, esclarece de certa forma o sentido das alterações ontem avançadas pelo ministro: "São os consumidores em baixa tensão que irão pagar o défice tarifário de 2006. Não existe qualquer subsidiação dos clientes em média, alta e muito alta tensão aos clientes em baixa tensão."
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