sexta-feira, dezembro 09, 2005

Black Eyed Peas "rularam"

The Black Eyed Peas no Pavilhão Atlântico


Pouco mais de um mês depois de terem estado em Lisboa para receber da MTV o prémio para Melhor Artista Pop, os Black Eyed Peas estiveram de volta. "Monkey Business", o novo álbum do grupo foi o centro das atenções, embora sem esquecer os sucessos do seu antecessor "Elephunk", que os catapultou para o "mainstream".

Esta foi a minha primeira oportunidade para ver os autores de "Don't funk with my heart" num palco nacional, depois de os ter espreitado pela tv, as suas aparições nos festivais Rock In Rio (2004) e Super Bock Super Rock (2005), aparições mais do que suficientes para perceber de que é feita uma festa Black Eyed Peas: espontaneidade, descontracção, boas intenções e garra, sem esquecer a sensualidade exibida por Fergie "Shortie".

A abertura do concerto esteve entregue ao hip-hop dos Flipside, um trio norte-americano que chamou a atenção com o álbum de estreia "We The People", e que espalharam boa e interessante música no pavilhão. A seguir.


Mas voltando aos BEP: o espectáculo começou por volta das 21h10, e até o seu fim, pelas 23h e qualquer coisa, ninguém resistiu aos ritmos e à alegria contagiante do grupo. Desde as suas músicas mais conhecidas à reprodução livre de outros sucessos musicais com toque dos BEP (Guns n´ Roses, Franz Ferdinand, Michael Jackson, entre outros), a sua enorme presença em palco, aos constantes improvisos de Will.I.Am (quem esquecerá "L I S B O A - vai levar no cú Manchester United"?), às acrobacias de Fergie e Appo, que recebeu um feliz aniversário, cantado por 16 mil pessoas, que encheram por completo o pavilhão Atlântico, nada faltou a este espectáculo.

Destaque também para o fantástico público presente. Muita miudagem, muitas crianças, o que demonstra bem a popularidade do grupo entre as camadas mais jovens de Portugal. Desde o princípio, todo o público foi excelente, participando no evento, cantando, pulando, dançando, sempre incentivados pelos membros da banda.

Uma nota final para a excelente banda musical que acompanha o quarteto dos BEP. Todos eles tiveram direito a um "solo", e onde mostraram todas as suas (enormes) qualidades. Cinco estrelas!

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