Resultado da expedição científica de investigadores norte-americanos na GronelândiaInvestigadores da Universidade do Maine, Estados Unidos, descobriram que o glaciar Kangerdlugssuag, na costa oriental da Gronelândia está a derreter-se a um ritmo mais rápido do que o esperado, alertou hoje a organização ecologista Greenpeace. A equipa de investigadores, a bordo do navio da Greenpeace “Arctic Sunrise” está este Verão na Gronelândia a monitorizar, através de GPS, os sinais dos impactes recentes das alterações climáticas naquela região do Árctico, nomeadamente sobre as variações nos glaciares.
Segundo a Greenpeace, os primeiros resultados, obtidos esta semana, apontam que o Kangerdlugssuag, estável durante 40 anos, poderá ser actualmente um dos glaciares com degelo mais rápido do planeta, a um ritmo de cerca de 14 quilómetros por ano. Os resultados foram comparados com medições de satélite, segundo as quais o degelo era de cinco quilómetros por ano em 1988.
“Esta é uma descoberta dramática”, disse Gordon Hamilton, coordenador da equipa da universidade do Maine. “Como a tendência para o aquecimento (do planeta) migra para Norte, glaciares em latitudes mais elevadas na Gronelândia também poderão responder da mesma maneira que o Kangerdlugssuag. Isto pode ter graves implicações para a subida do nível da água do mar”, acrescentou. A Greenpeace lembrou que mais de 70 por cento da população mundial vive nas zonas costeiras e que onze das 15 maiores cidades situam-se na costa e nos estuários.
“O degelo dos glaciares da Gronelândia está a enviar um alerta ao mundo e a lembrar a urgência de medidas para deter as alterações climáticas”, considerou Martina Krueger, líder da expedição da Greenpeace a bordo do “Arctic Sunrise”.
fonte: PUBLICO
Segundo a Greenpeace, os primeiros resultados, obtidos esta semana, apontam que o Kangerdlugssuag, estável durante 40 anos, poderá ser actualmente um dos glaciares com degelo mais rápido do planeta, a um ritmo de cerca de 14 quilómetros por ano. Os resultados foram comparados com medições de satélite, segundo as quais o degelo era de cinco quilómetros por ano em 1988.
“Esta é uma descoberta dramática”, disse Gordon Hamilton, coordenador da equipa da universidade do Maine. “Como a tendência para o aquecimento (do planeta) migra para Norte, glaciares em latitudes mais elevadas na Gronelândia também poderão responder da mesma maneira que o Kangerdlugssuag. Isto pode ter graves implicações para a subida do nível da água do mar”, acrescentou. A Greenpeace lembrou que mais de 70 por cento da população mundial vive nas zonas costeiras e que onze das 15 maiores cidades situam-se na costa e nos estuários.
“O degelo dos glaciares da Gronelândia está a enviar um alerta ao mundo e a lembrar a urgência de medidas para deter as alterações climáticas”, considerou Martina Krueger, líder da expedição da Greenpeace a bordo do “Arctic Sunrise”.
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