Foi publicado hoje o decreto religiosoO xeque Fadlallah, o líder espiritual dos fundamentalistas xiitas libaneses, publicou hoje um decreto religioso (fatwa) que proíbe atentados terroristas contra civis.
Esta deliberação surge na sequência dos ataques mortíferos de sexta-feira à noite na estação balnear egípcia de Charm el-Cheikh, no Mar Vermelho, que se seguiram aos atentados das duas últimas semanas em Londres.
"Proibimos os actos bárbaros contra inocentes que não têm qualquer relação com as reivindicações políticas dos terroristas", declarou o xeque Fadlallah num comunicado distribuído à imprensa.
"Não se trata de operações mártires mas de actos suicidas bárbaros que valerão aos seus autores apenas a punição de Deus", acrescenta o texto. O xeque Hussein Fadlallah, nessa "fatwa", pede ao mundo muçulmano "que condene estes actos odiosos que são rejeitados pela religião".
O "Ayatollah" Sayyid Muhammad Husayn Fadlallah foi um dos primeiros religiosos muçulmanos a denunciar os atentados contra os Estados Unidos, e a criticar publicamente Bin Laden, apesar da sua disputa com os norte americanos.
Esta deliberação surge na sequência dos ataques mortíferos de sexta-feira à noite na estação balnear egípcia de Charm el-Cheikh, no Mar Vermelho, que se seguiram aos atentados das duas últimas semanas em Londres.
"Proibimos os actos bárbaros contra inocentes que não têm qualquer relação com as reivindicações políticas dos terroristas", declarou o xeque Fadlallah num comunicado distribuído à imprensa.
"Não se trata de operações mártires mas de actos suicidas bárbaros que valerão aos seus autores apenas a punição de Deus", acrescenta o texto. O xeque Hussein Fadlallah, nessa "fatwa", pede ao mundo muçulmano "que condene estes actos odiosos que são rejeitados pela religião".
O "Ayatollah" Sayyid Muhammad Husayn Fadlallah foi um dos primeiros religiosos muçulmanos a denunciar os atentados contra os Estados Unidos, e a criticar publicamente Bin Laden, apesar da sua disputa com os norte americanos.
Alias, pessoas próximas do clérigo acusam a CIA (Agência Central de Inteligência americana) de ter organizado o atentado com um carro-bomba do qual Fadlallah escapou em 1988 e que matou 80 pessoas num subúrbio no Sul de Beirute.
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