terça-feira, junho 14, 2005

Michael Jackson absolvido de todos os crimes



Michael Jackson era ontem um homem livre quando abandonou a sala do Tribunal do Condado de Santa Maria, Califórnia, depois do júri ter decidido por unanimidade que o cantor era "inocente" dos dez crimes de que estava acusado.

Jackson foi absolvido das acusações de cinco crimes de abuso sexual de um menor (um deles na forma de tentativa), de quatro crimes de administração de bebidas alcoólicas a menores e de um crime de conspiração e tentativa de rapto de um menor. A leitura do veredicto não demorou mais do que cinco minutos e foi transmitida via áudio para o exterior da sala, onde centenas de fãs do artista aguardavam num ambiente de celebração e tremenda expectativa desde que o júri comunicou ao juiz que tinha finalmente alcançado um veredicto.

Na rua, o ambiente era de perfeita loucura, com a multidão a gritar, chorar e acenar ao seu ídolo, exibindo cartazes com citações religiosas, corações e declarações de apoio ao cantor. Havia confetis e garrafas de champanhe. Uma vitória retumbante de Michael Jackson e da sua equipa jurídica; um falhanço completo do Ministério Público, que não irá recorrer da sentença. Numa breve conferência de imprensa no final da sessão, o procurador do Ministério Público e responsável pela acusação, Ronald Zonen, expressou a sua frustração pelo desfecho do processo, mas afastou qualquer cenário de contestação da decisão do júri.

Termina assim uma longa novela, que despertou a atenção da opinião pública em todo o mundo desde que a polícia de Los Angeles entrou pela primeira vez no rancho de Neverland em busca de provas de abuso sexual de um menor. Desde o início o artista declarou a sua inocência, mas não conseguiu evitar a acusação por um Grande Júri e um emocional julgamento, por onde passaram mais de 130 testemunhas e onde a vida sexual, artística e financeira do artista foi escrutinada à exaustão.

fonte: PUBLICO

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