Um grupo de investidores portugueses, liderado pelo empresário Patrick Monteiro de Barros, pretende construir uma central nuclear em Portugal, que pode custar até três mil milhões de euros. A intenção de apresentar ao Governo uma proposta neste sentido vai ser anunciada publicamente amanhã, em conferência de imprensa.
No convite para o evento, o empresário diz que a construção da central, de última geração, será suportada por fundos exclusivamente privados. Com a proposta, será possível "reduzir a dependência do exterior, diminuir o saldo da balança de pagamentos, cumprir os compromissos de Quioto de redução das emissões de gases de estufa e sobretudo contribuir para a criação de riqueza nacional", com electricidade produzida a partir de urânio nacional. Isto, na prática, implicaria a reactivação das minas da Urgeiriça.
O PÚBLICO não conseguiu obter detalhes do projecto com Monteiro de Barros. Mas a central que pretende construir corresponde à tecnologia conhecida pela sigla EPR (European Pressurized Water Reactor). A nova geração de centrais EPR é considerada pela indústria nuclear como a mais eficiente, económica e segura. A sua capacidade é de 1600 megawatts, 25 por cento mais do que a central eléctrica de Sines, a maior do país. Para construí-la são precisos 57 meses, após o licenciamento, e o seu tempo de vida é de 60 anos. Monteiro de Barros escusou-se a identificar o grupo de investidores, mas é provável que o Banco Espírito Santo se associe ao projecto, caso o empreendimento avance.
Em 2002, a Finlândia decidiu construir uma central destas, quase 10 anos depois da última encomenda europeia. Seguiu-se a França. Ainda assim, o continente está dividido: Alemanha, Bélgica, Holanda, Espanha e Suécia ou declararam moratórias ou querem acabar, a prazo com o seu programa nuclear.
fonte: O PUBLICO
2 comentários:
Finalmente o progresso...
QUE A CONSTRUEM A PORTA DESTE FILHO DA PUTA
O NO TERRENO DELE
O CAMBRAO AS TANTAS ANDA AI COM INVENCOES MAS ESTA A VIVER EM ALGUMA ILHA OU NO BRASIL
VES SE COM CADA UM..
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