quarta-feira, junho 22, 2005

Dois mil agentes de segurança manifestam-se em Lisboa


Ministro António Costa corta nas regalias de saúde da PSP e GNR

Cerca de dois mil agentes de diversas forças de segurança estão concentrados na Praça dos Restauradores, em Lisboa, para uma manifestação que vai terminar em frente ao Ministério da Administração Interna, na Praça do Comércio. O protesto foi convocado pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, contra "a diminuição de regalias".

"Estimo que estejam aqui reunidos cerca de dois mil profissionais das forças de segurança, mas é provável que muitos mais cheguem para participar no desfile", disse à Lusa um comissário da PSP destacado para o local e que acompanha o protesto, que teve início por volta das 17h30.

A CCP é constituída pela Associação dos Profissionais da Guarda, Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Associação Sócio-Profissional da Polícia Marítima, Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional.

A CCP está contra o que considera "o congelamento de carreiras, escalões, suplementos e subsídios" anunciado pelo Governo. O protesto é também justificado com o argumento de que os profissionais das forças de segurança "não aceitam o corte do vencimento na reforma, a alteração do sistema de aposentação e pré-aposentação, corte no vencimento por baixa médica e o fim dos subsistemas de saúde" na PSP e na GNR.

O ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, anunciou, entre outras medidas, a equiparação dos subsistemas de saúde na PSP e na GNR ao regime da ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado), o que implicará uma redução de regalias para os profissionais das duas corporações, principalmente para os seus familiares.
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Na minha opinião em vez de reduzir creio que se devia aumentar. Não há país algum neste mundo que conviva bem com a insegurança. Ninguém investe num país onde uma polícia não funcione, a não ser que se queira aproveitar desse facto para meios ilícitos. E com o ordenado "mixuruca" que os nossos polícias recebem é perfeitamente normal que estes estejam sujeitos a certas e determinadas "tentações".

Apoiem as nossas forças em vez de as deitarem ao chão. Ninguém é feliz se viver em clima de medo e temor. Ninguém...

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