O basquetebol sempre foi uma espécie de parente pobre do desporto nacional, apesar de, curiosamente, até ser um dos primeiros desportos profissionalizados a seguir ao futebol. Nunca fomos muito fortes e raramente nos conseguimos bater de igual com as equipas de topo europeias. Alguns falam de um défice de altura. Outros falam de défice técnico e metodologias de treino. Outros em falta de investimento.
Com 10 anos comecei a jogar basket. Primeiro nos "minibasket" do Marítimo e depois, o resto da "carreira" no CF União, onde até fui campeão regional (com uma equipa do melhor que já se viu por estas bandas). Deixei de jogar em 1997 quando fui para a faculdade. Mas de lá para cá o que mudou? Estamos mais altos e mais fortes. O nosso jogo já não é predominantemente baseado na sorte do jogo exterior. Já vai aparecendo, um ou outro poste mais capaz. Algo a que não são alheios alguns técnicos estrangeiros que têm vindo para Portugal. Mas na sua génese evolutiva, pouco ainda se trabalha. Os métodos de treino mantêm-se de certo forma básicos e as equipas portuguesas continuam cheias de americanos, brasileiros e jogadores de leste.
A expressão disto está que, Portugal, pela primeira vez em largas décadas, só agora consegue estar presente num Europeu da modalidade. Mas o que é de espantar e admirar, não é tanto a sua presença, mas o facto inédito de ter conseguido a classificação para a segunda fase do Europeu, mesmo estando no mesmo grupo das fortíssimas Espanha e Cróacia. Mesmo que tal se tenha devido a um lançamento milagroso de um croata. Não deixa de existir mérito.
É verdade que Portugal ainda não tem argumentos para conseguir algo mais (como se comprova com a derrota hoje com a Rússia, no primeiro jogo da segunda fase, por 65-78). Mas para um país que tem tratado tão mal esta modalidade, que pouco ou nada tem investido na sua evolução, este feito português é, de facto, um resultado brilhante. Só espero que agora, ao menos, sirva para que se perceba que também é possível brilhar no Basquetebol. Que Tichas, Carlos Lisboas, Betinhos, podem aparecer em maior número e em melhor qualidade. É preciso é querer... trabalhar. Muito.
Com 10 anos comecei a jogar basket. Primeiro nos "minibasket" do Marítimo e depois, o resto da "carreira" no CF União, onde até fui campeão regional (com uma equipa do melhor que já se viu por estas bandas). Deixei de jogar em 1997 quando fui para a faculdade. Mas de lá para cá o que mudou? Estamos mais altos e mais fortes. O nosso jogo já não é predominantemente baseado na sorte do jogo exterior. Já vai aparecendo, um ou outro poste mais capaz. Algo a que não são alheios alguns técnicos estrangeiros que têm vindo para Portugal. Mas na sua génese evolutiva, pouco ainda se trabalha. Os métodos de treino mantêm-se de certo forma básicos e as equipas portuguesas continuam cheias de americanos, brasileiros e jogadores de leste.
A expressão disto está que, Portugal, pela primeira vez em largas décadas, só agora consegue estar presente num Europeu da modalidade. Mas o que é de espantar e admirar, não é tanto a sua presença, mas o facto inédito de ter conseguido a classificação para a segunda fase do Europeu, mesmo estando no mesmo grupo das fortíssimas Espanha e Cróacia. Mesmo que tal se tenha devido a um lançamento milagroso de um croata. Não deixa de existir mérito.
É verdade que Portugal ainda não tem argumentos para conseguir algo mais (como se comprova com a derrota hoje com a Rússia, no primeiro jogo da segunda fase, por 65-78). Mas para um país que tem tratado tão mal esta modalidade, que pouco ou nada tem investido na sua evolução, este feito português é, de facto, um resultado brilhante. Só espero que agora, ao menos, sirva para que se perceba que também é possível brilhar no Basquetebol. Que Tichas, Carlos Lisboas, Betinhos, podem aparecer em maior número e em melhor qualidade. É preciso é querer... trabalhar. Muito.
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