(cliquem para aumentar)Querem melhor argumento a favor da pirataria informática? Toca a sacar se faz favor...
segunda-feira, julho 31, 2006
O maior povoador de Portugal
(cliquem para aumentar)Este senhor já teve honras de passar pelo Cantinho. Mas nunca é demais relembrar um dos grandes responsáveis pelo povoamento de Portugal. Aqui fica a singela homenagem ao senhor padre Francisco Costa, que deixou a modesta prole de 299 filhotes.
domingo, julho 30, 2006
Os meus pêsames à família Jardim
Tomei hoje o infeliz conhecimento do falecimento da senhora D. Marceliana Jardim, mãe do presidente do Governo Regional da Madeira, o Dr. Alberto João Jardim. É com pesar que apresento as minhas condolências a toda a família enlutada, e em particular ao casal Tropa, meus colegas e amigos.
Ele nunca o vai abandonar...
Segundo as estatísticas apresentadas pela SPAD - Sociedade Protectora dos Animais, para o primeiro semestre de 2006, o número de animais de estimação abandonados pelos seus donos, aumentou em relação ao ano transacto.
Este número tem maior reflexo nos meses de Verão, já que, apesar de todas as campanhas desenvolvidas pelas Protectoras, os donos de cães e gatos continuam a deixar para trás os animais de estimação quando vão de férias.
O que é algo que francamente não percebo. Querem ter animais de estimação para quê? É um adorno da casa, que facilmente pode ser desfeito? Já não combina com a decoração... rua!
A um animal de estimação está inerente um conceito de responsabilidade. Se não querem assumir essa responsabilidade, se não querem ter ónus da sua vida diária, se querem ir de férias à vontade, não tenham animais em casa... nem filhos!
Vejam o vídeo para ver se aprendem...
Este número tem maior reflexo nos meses de Verão, já que, apesar de todas as campanhas desenvolvidas pelas Protectoras, os donos de cães e gatos continuam a deixar para trás os animais de estimação quando vão de férias.
O que é algo que francamente não percebo. Querem ter animais de estimação para quê? É um adorno da casa, que facilmente pode ser desfeito? Já não combina com a decoração... rua!
A um animal de estimação está inerente um conceito de responsabilidade. Se não querem assumir essa responsabilidade, se não querem ter ónus da sua vida diária, se querem ir de férias à vontade, não tenham animais em casa... nem filhos!
Vejam o vídeo para ver se aprendem...
Eleições na RD Congo
(Foto: Stephen Morrison/EPA)Vários dos 25 milhões de congoleses inscritos quiseram ontem confirmar os seus nomes nas listas de voto. Hoje, a República Democrática do Congo realiza as primeiras eleições democráticas em mais de 40 anos. Depois de uma guerra civil sangrenta, este exercício democrático pode ajudar a criar estabilidade num país de grandes dimensões e rico subsolo.
Bom para turista, mau para o ambiente
(Foto: António Lacerda/EPA) É Inverno no Brasil há um mês, mas as temperaturas continuam a rondar os 32 graus e não chove desde meados de Junho. A humidade do ar está a cair e há fogos na floresta amazónica, com o calor sempre a ajudar. Dois pescadores preparam-se para a pesca, a partir da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, onde os turistas estão a ter sorte com o tempo, em contraste com a preocupação dos peritos em saúde pública e ambiente.
Sincronizadas em Budapeste
(Foto: Tamas Kovacs/EPA)A equipa feminina alemã de natação sincronizada actua nas provas de qualificação livre e técnica no terceiro dia dos Campeonatos Europeus de Natação em Budapeste, Hungria.
Conhecer "Miss Beazley"
(Foto: Eric Draper/White House Photo Office/EPA)Estudantes da National FFA ("Future Farmers of America") brincam com “Miss Beazley”, a Scottish Terrier de George W. Bush, antes de um encontro com o Presidente dos EUA. A National FFA foi fundada em 1928 e tem como principal actividade a preparação de estudantes universitários para cargos de liderança na àrea da agricultura.
sexta-feira, julho 28, 2006
É duro ser tenista...
... e ser a Maria Sharapova. Credo! Se os olhares matassem, ou melhor, neste caso, comessem...
quinta-feira, julho 27, 2006
Oposição às eleições na RDCongo
(Foto: Jerome Delay/AP)Opositores à realização de eleições presidenciais e legislativas na República Democrática do Congo tomaram de assalto as ruas de Kinshasa, destruindo todo o material de campanha eleitoral de candidatos, nomeadamente do actual Presidente Joseph Kabila.
O festival "Dama"
(Foto: Sonan Norbu/AP)Um cavaleiro mostra as suas habilidades durante o festival “Dama”, em Jiangzi, na Região Autónoma do Tibete, na China. O festival “Dama”, que se realiza há mais de 500 anos na região, começou na quinta-feira e dura uma semana.
A chamada de um estranho...
Chamada de Um EstranhoTítulo original: When a Stranger Calls
De: Simon West
Com: Camilla Belle, Tommy Flanagan e Katie Cassidy
Género: Ter
Classificacao: M/16
Jill prepara-se para mais uma noite de "babysitting", numa belíssima casa no topo de uma colina. Com as crianças a dormir, Jill fecha as portas e liga os alarmes. É então que começa a receber telefonemas perturbadores. A voz do outro lado da linha insiste em que ela "veja como estão as crianças". Jill começa a ficar em pânico e o seu medo aumenta ainda mais quando telefona para a polícia e eles descobrem que quem está a fazer os telefonemas está dentro de casa...
Comentário: Simon West (Tom Raider, ConAir) traz-nos um "teen-thriller", centrado sobretudo na figura de uma jovem babysitter e num "stranger" (desconhecido) que antes de assassinar as suas vítimas gosta de as torturar com chamadas telefónicas "non-stop". Trata-se de um filme com pouquíssimos diálogos, e quase limitado a uma casa fantástica e ao remoínho de emoções da jovem actriz Camilla Belle (para quem não sabe é metade-brasileira). Dois pontos a favor: a sua simplicidade de processos e a resistência a invenções. Não inova mas é coerente.
Nota: 6/10
Comentário: Simon West (Tom Raider, ConAir) traz-nos um "teen-thriller", centrado sobretudo na figura de uma jovem babysitter e num "stranger" (desconhecido) que antes de assassinar as suas vítimas gosta de as torturar com chamadas telefónicas "non-stop". Trata-se de um filme com pouquíssimos diálogos, e quase limitado a uma casa fantástica e ao remoínho de emoções da jovem actriz Camilla Belle (para quem não sabe é metade-brasileira). Dois pontos a favor: a sua simplicidade de processos e a resistência a invenções. Não inova mas é coerente.
Nota: 6/10
Falta de qualidade ou educação?
O espaço "Cine Cartaz" do jornal "O Público", na internet, sempre primou por uma certa dose de controvérsia. Desde a inarrável Kathleen Gomes, que felizmente abandonou as páginas de cinema do dito jornal, aos gostos duvidosos e às escolhas estranhas da equipa, na maior parte das vezes contra a esmagora opinião da critica global, o "Cine Cartaz" é por demais conhecido, sendo talvez dos sites sobre cinema mais visitados em Portugal.
Eu pessoalmente, não dispenso uma visita semanal ao site, embora busque mais os horários das sessões do que propriamente as críticas - isto na maior parte das vezes para não me irritar com tanta barbaridade que por lá surge.
E que dizer da última façanha da equipa do "Cine Cartaz". Bem sei que o cartaz de filmes não tem sido famoso, cheio de "teen-movies" e comédias românticas de qualidade absolutamente duvidosa. Mas dizer que não há um filme que preste, enfim, é capaz de estar a passar os limites. Não só põem em causa alguns trabalhos que até podem surpreender pela positiva, como condicionam o próprio sucesso do filme à partida.
O mínimo que se pode exigir é que existe algo chamado de "bom senso" na cabecinha daquela gente, que é paga para fazerem o que toda a gente tem de pagar: ver filmes.
Ora vejam esta "jóia"...
Eu pessoalmente, não dispenso uma visita semanal ao site, embora busque mais os horários das sessões do que propriamente as críticas - isto na maior parte das vezes para não me irritar com tanta barbaridade que por lá surge.
E que dizer da última façanha da equipa do "Cine Cartaz". Bem sei que o cartaz de filmes não tem sido famoso, cheio de "teen-movies" e comédias românticas de qualidade absolutamente duvidosa. Mas dizer que não há um filme que preste, enfim, é capaz de estar a passar os limites. Não só põem em causa alguns trabalhos que até podem surpreender pela positiva, como condicionam o próprio sucesso do filme à partida.
O mínimo que se pode exigir é que existe algo chamado de "bom senso" na cabecinha daquela gente, que é paga para fazerem o que toda a gente tem de pagar: ver filmes.
Ora vejam esta "jóia"...
(cliquem para aumentar)quarta-feira, julho 26, 2006
O Site Oficial da Ana Malhoa
Para quem ainda não teve o prazer de visitar o site da Ana Malhoa, digo-vos desde já, que é a partida um acontecimento único. É daquelas coisas que não se esquecem. Fica marcado na memória das pessoas. Mas nada como ler o comentário do Ricardo Araújo Pereira ao site da Ana Malhoa. Ora leiam lá então:
TE SENTES DIFERENTE ENTRE OS DEMAIS
"Haverá poucas coisas mais urgentes do que visitar o sítio oficial de Ana Malhoa . Ao cimo, à direita, estão dois botões: um para quem quer percorrer a página ao som da, digamos assim, música de Ana Malhoa, e um outro para quem deseja manter-se saudável. Há que optar bem. Somos recebidos (como se fôssemos dignos de tal honra) pela própria cantora. Percebemos imediatamente que chegámos em má altura, uma vez que apanhamos Ana Malhoa em cuecas – mas não é por lamentarmos o sucedido que deixamos de prosseguir.
Diante de nós está, de facto, Ana Malhoa, de microfone na mão, dedicada àquilo que melhor sabe fazer: estar de boca aberta. Como veremos adiante, Ana Malhoa revela uma pertinaz incapacidade para se deixar fotografar com a boca fechada. Já lá iremos. Por ora, detenhamo-nos um pouco mais neste estupendo frontispício. Uma inquietação mortifica os visitantes (mesmo aqueles que já desligaram a música). Ana Malhoa apresenta-se com a mão na anca, e parece evidente que está aos gritos. O que falta aqui? A resposta é óbvia: falta uma canastra de peixe para vender. E é isso que inquieta.
O leitor atento nota ainda que a fotografia contém uma proposta (talvez mais que uma, mas só esta é que se pode verbalizar em público): Ana Malhoa propõe que o espectador relacione, por associação das expressões faciais, a identidade da artista com a do animal que traz estampado na camisola. O projecto, contudo, não é totalmente bem sucedido: se a boca e o sobrolho estão parecidos com os do tigre, já o olhar inteligente do bicho foi impossível imitar.
Agora, é indispensável visitar a secção "Foto". Numa análise preliminar, dir-se-ia que o que mais surpreende e entusiasma, em Ana Malhoa, é o modo como o sublime e o rasca habitam a mesma morada – embora por vezes seja preciso estar mesmo muito atento para dar com o sublime. É aqui que percebemos a filosofia do sítio oficial de Ana Malhoa. Dito simplesmente, o que está em causa não é a música, é o traseiro. O rabo de Ana Malhoa é o grande protagonista da página, o que me é, aliás, muito conveniente. Em música serei um leigo – mas de nádegas, meus amigos, de nádegas percebo eu. Talvez seja importante começar por salientar que, em rigor, as nádegas são uma especificidade do ser humano. Há na natureza quartos traseiros, há chambão, há pernil? Há. Mas aquilo a que se chama nádega, a convexidade glútea tal como a conhecemos e amamos, só a posição erecta consegue proporcionar. Eis as três características exclusivas da humanidade: a consciência da morte, a capacidade de rir, e o cu. Sendo que, volta e meia, aparecem associadas: pessoalmente, já me ri de alguns rabos; perante outros, tive a percepção aguda da finitude (por exemplo, pensando: "Diacho. Muito provavelmente vou morrer sem palpar aquelas nádegas").
Portanto, quando Ana Malhoa subordina o seu sítio oficial ao rabo, está a ser, talvez, demasiado humana. Mas, ainda assim, original. Há várias representações de nádegas na história da arte, desde a esteatopigia da Vénus paleolítica até às Três Graças , de Rubens. Porém, nenhum artista teve a ousadia de representar o rabo como Ana Malhoa. Refiro-me, especialmente, à fotografia em que, de fato-de-banho e saltos altos, a cantora exibe o rabo agarrada a duas cadeiras, enquanto dirige ao espectador um olhar desconfiado por cima do ombro. Uma observação cuidada do rabo (e eu fi-la) revela uma faixa branca, não crestada pelo Sol, na base das nádegas. Essa faixa láctea é todo um manifesto. Como se, por intermédio do rabo, Malhoa nos dissesse: "Possuo umas nádegas tão fartas que até o Sol tem dificuldade em tisná-las todas." Quantas mensagens há, por essa Internet, mais interessantes do que esta?
Chamo também a atenção para as fotografias de Ana Malhoa no banho. Muitos e bons pintores têm representado banhistas mas, uma vez mais, nunca como aqui. É uma vergonha para Cézanne, Picasso , Courbet e companhia, mas nenhum deles alguma vez se lembrou de pintar uma banhista num chuveiro com azulejos cor-de-rosa. Depois de contemplar Ana Malhoa no banhinho, parece-me óbvio que todo aquele que busca a beleza não pode continuar a negligenciar o poliban."
TE SENTES DIFERENTE ENTRE OS DEMAIS
"Haverá poucas coisas mais urgentes do que visitar o sítio oficial de Ana Malhoa . Ao cimo, à direita, estão dois botões: um para quem quer percorrer a página ao som da, digamos assim, música de Ana Malhoa, e um outro para quem deseja manter-se saudável. Há que optar bem. Somos recebidos (como se fôssemos dignos de tal honra) pela própria cantora. Percebemos imediatamente que chegámos em má altura, uma vez que apanhamos Ana Malhoa em cuecas – mas não é por lamentarmos o sucedido que deixamos de prosseguir.
Diante de nós está, de facto, Ana Malhoa, de microfone na mão, dedicada àquilo que melhor sabe fazer: estar de boca aberta. Como veremos adiante, Ana Malhoa revela uma pertinaz incapacidade para se deixar fotografar com a boca fechada. Já lá iremos. Por ora, detenhamo-nos um pouco mais neste estupendo frontispício. Uma inquietação mortifica os visitantes (mesmo aqueles que já desligaram a música). Ana Malhoa apresenta-se com a mão na anca, e parece evidente que está aos gritos. O que falta aqui? A resposta é óbvia: falta uma canastra de peixe para vender. E é isso que inquieta.
O leitor atento nota ainda que a fotografia contém uma proposta (talvez mais que uma, mas só esta é que se pode verbalizar em público): Ana Malhoa propõe que o espectador relacione, por associação das expressões faciais, a identidade da artista com a do animal que traz estampado na camisola. O projecto, contudo, não é totalmente bem sucedido: se a boca e o sobrolho estão parecidos com os do tigre, já o olhar inteligente do bicho foi impossível imitar.
Agora, é indispensável visitar a secção "Foto". Numa análise preliminar, dir-se-ia que o que mais surpreende e entusiasma, em Ana Malhoa, é o modo como o sublime e o rasca habitam a mesma morada – embora por vezes seja preciso estar mesmo muito atento para dar com o sublime. É aqui que percebemos a filosofia do sítio oficial de Ana Malhoa. Dito simplesmente, o que está em causa não é a música, é o traseiro. O rabo de Ana Malhoa é o grande protagonista da página, o que me é, aliás, muito conveniente. Em música serei um leigo – mas de nádegas, meus amigos, de nádegas percebo eu. Talvez seja importante começar por salientar que, em rigor, as nádegas são uma especificidade do ser humano. Há na natureza quartos traseiros, há chambão, há pernil? Há. Mas aquilo a que se chama nádega, a convexidade glútea tal como a conhecemos e amamos, só a posição erecta consegue proporcionar. Eis as três características exclusivas da humanidade: a consciência da morte, a capacidade de rir, e o cu. Sendo que, volta e meia, aparecem associadas: pessoalmente, já me ri de alguns rabos; perante outros, tive a percepção aguda da finitude (por exemplo, pensando: "Diacho. Muito provavelmente vou morrer sem palpar aquelas nádegas").
Portanto, quando Ana Malhoa subordina o seu sítio oficial ao rabo, está a ser, talvez, demasiado humana. Mas, ainda assim, original. Há várias representações de nádegas na história da arte, desde a esteatopigia da Vénus paleolítica até às Três Graças , de Rubens. Porém, nenhum artista teve a ousadia de representar o rabo como Ana Malhoa. Refiro-me, especialmente, à fotografia em que, de fato-de-banho e saltos altos, a cantora exibe o rabo agarrada a duas cadeiras, enquanto dirige ao espectador um olhar desconfiado por cima do ombro. Uma observação cuidada do rabo (e eu fi-la) revela uma faixa branca, não crestada pelo Sol, na base das nádegas. Essa faixa láctea é todo um manifesto. Como se, por intermédio do rabo, Malhoa nos dissesse: "Possuo umas nádegas tão fartas que até o Sol tem dificuldade em tisná-las todas." Quantas mensagens há, por essa Internet, mais interessantes do que esta?
Chamo também a atenção para as fotografias de Ana Malhoa no banho. Muitos e bons pintores têm representado banhistas mas, uma vez mais, nunca como aqui. É uma vergonha para Cézanne, Picasso , Courbet e companhia, mas nenhum deles alguma vez se lembrou de pintar uma banhista num chuveiro com azulejos cor-de-rosa. Depois de contemplar Ana Malhoa no banhinho, parece-me óbvio que todo aquele que busca a beleza não pode continuar a negligenciar o poliban."
por Ricardo Araújo Pereira
Agora espreitem lá o site: Ana Malhoa-Site Oficial
terça-feira, julho 25, 2006
O Verdadeiro Oeste
Hoje é o dia da apresentação do projecto do meu amigo José António Barros, intitulado de "O Verdadeiro Oeste", uma obra do escritor/actor americano Sam Shepard, que vamos levar à cena hoje pelas 14 horas, no Centro Cultural do Estreito de Câmara de Lobos.
A entrada é livre. Portanto, quem estiver interessado, faça o favor de aparecer. Caso, por qualquer motivo não possam comparecer, terão ainda mais duas hipóteses, nos dias 28 e 29 deste mês, próxima sexta e sábado, pelas 21 horas. E digo desde já, que vale a pena.
Para mais informação consultem o seguinte link: O Verdadeiro Oeste
A entrada é livre. Portanto, quem estiver interessado, faça o favor de aparecer. Caso, por qualquer motivo não possam comparecer, terão ainda mais duas hipóteses, nos dias 28 e 29 deste mês, próxima sexta e sábado, pelas 21 horas. E digo desde já, que vale a pena.
Para mais informação consultem o seguinte link: O Verdadeiro Oeste
domingo, julho 23, 2006
Um grande (?) filme de aventura...
Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto
Título original: Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest
De: Gore Verbinski
Com: Johnny Depp, Orlando Bloom, Keira Knightley, Bill Nighy e Jack Davemport
Género: Ave, Com
Depois de "A Maldição do Pérola Negra", "O Cofre do Homem Morto" marca o regresso do único e incrível Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), numa nova aventura ao lado de Orlando Bloom e Keira Knightley, cheia de mistério, emoção e muita comédia. O Capitão Jack Sparrow descobre que tem uma dívida de sangue com o lendário Davy Jones, o capitão do navio assombrado "Flying Dutchman". Com o tempo a esgotar-se, Jack tem de descobrir uma forma de fugir à sua dívida ou será condenado ao eterno sofrimento. Por causa desta dívida, Jack acaba por estragar os planos de casamento de Will Turner (Bloom) e Elizabeth (Knightley) e por os arrastar em mais uma aventura.
Comentário: Um filme de aventuras... exóticas. Este segundo filme do capitão pirata "Jack Sparrow", traz-nos mais uma dose de adrenalina, comédia, um romance algures e algum divertimento, navegando nos ombros da excelente interpretação de Bill Nighy, como o "oceânico malévolo" Davy Jones, secundado pela Keira Knightley na sua "Elizabeth meio-homem". Agora expliquem-me lá uma coisa: onde anda o fantástico Johnny Depp? A meio do filme já fiquei a pensar que ele estava de castigo... é que o rapaz quase não aparecia. Ele que foi a alma do primeiro filme, quase tem de pedir "por favor" para aparecer nesta sequela. Ainda por cima, numa obra que vive sobretudo dos seus efeitos especiais (alguns assombrosos), com particular destaque para o gigantesco "Kraken"; já que o argumento, parece que ficou esquecido, juntamente com o Depp/Sparrow. O final abre o mote para o terceiro filme da série, já em produção. Seja como for, não deixa de valer o preço do bilhete.
Nota: 6/10
Comentário: Um filme de aventuras... exóticas. Este segundo filme do capitão pirata "Jack Sparrow", traz-nos mais uma dose de adrenalina, comédia, um romance algures e algum divertimento, navegando nos ombros da excelente interpretação de Bill Nighy, como o "oceânico malévolo" Davy Jones, secundado pela Keira Knightley na sua "Elizabeth meio-homem". Agora expliquem-me lá uma coisa: onde anda o fantástico Johnny Depp? A meio do filme já fiquei a pensar que ele estava de castigo... é que o rapaz quase não aparecia. Ele que foi a alma do primeiro filme, quase tem de pedir "por favor" para aparecer nesta sequela. Ainda por cima, numa obra que vive sobretudo dos seus efeitos especiais (alguns assombrosos), com particular destaque para o gigantesco "Kraken"; já que o argumento, parece que ficou esquecido, juntamente com o Depp/Sparrow. O final abre o mote para o terceiro filme da série, já em produção. Seja como for, não deixa de valer o preço do bilhete.
Nota: 6/10
Protecção do planeta apagada da lista de objectivos da NASA
O objectivo de “compreender e proteger o planeta”, que desde 2002 a Fevereiro deste ano fazia parte da declaração oficial de missão da Agência Espacial norte-americana (NASA), foi apagado para o documento adaptar-se melhor às ambições da administração Bush, que passam pelo objectivo de realizar voos tripulados para a Lua e Marte.
Este ano, as listas oficiais de projectos e orçamento da NASA declaram que a missão é “ser pioneira na exploração espacial, na descoberta científica e na investigação aeronáutica”.
A alteração foi naturalmente uma desagradável surpresa para os cientistas da agência, para quem o “compreender e proteger” o planeta fazia parte das prioridades. Sem a frase, dizem, vai haver muito menos incentivos para continuar projectos sobre a compreensão de problemas como as alterações climáticas.
A propósito desta decisão do Presidente George W. Bush, li um rol de críticas, que na altura me pareceram naturais, creio. No entanto, houve um particular comentário que me chamou à atenção. Dizia o seguinte: "Desta vez Bush acertou. Cada vez havia mais poluição científica para defender financiamentos, carreiras académicas (e não são poucas) e porque não alguma doutrina política a mistura. A datação por radioisótopos de Carbono-14 fez algo semelhante a iminentes antropólogos e historiadores à umas decadas."
Eu não percebo muito de climatologia, radioisótipos, etc., mas pelo que me quis parecer, eu senhor criticava não só os abusos/aproveitamentos políticos e colegiais que existiam por detrás desta "protecção do ambiente" - isto sem falar em nos milhões gastos -, bem como referia-se aos efeitos (nefastos) das experiências feitas deixavam no planeta.
Decisão: certa ou errada? Creio que só o tempo o dirá...
Este ano, as listas oficiais de projectos e orçamento da NASA declaram que a missão é “ser pioneira na exploração espacial, na descoberta científica e na investigação aeronáutica”.
A alteração foi naturalmente uma desagradável surpresa para os cientistas da agência, para quem o “compreender e proteger” o planeta fazia parte das prioridades. Sem a frase, dizem, vai haver muito menos incentivos para continuar projectos sobre a compreensão de problemas como as alterações climáticas.
A propósito desta decisão do Presidente George W. Bush, li um rol de críticas, que na altura me pareceram naturais, creio. No entanto, houve um particular comentário que me chamou à atenção. Dizia o seguinte: "Desta vez Bush acertou. Cada vez havia mais poluição científica para defender financiamentos, carreiras académicas (e não são poucas) e porque não alguma doutrina política a mistura. A datação por radioisótopos de Carbono-14 fez algo semelhante a iminentes antropólogos e historiadores à umas decadas."
Eu não percebo muito de climatologia, radioisótipos, etc., mas pelo que me quis parecer, eu senhor criticava não só os abusos/aproveitamentos políticos e colegiais que existiam por detrás desta "protecção do ambiente" - isto sem falar em nos milhões gastos -, bem como referia-se aos efeitos (nefastos) das experiências feitas deixavam no planeta.
Decisão: certa ou errada? Creio que só o tempo o dirá...
Um Tejo que se encheu de barcos
(Foto: André Kosters/Lusa)Oitenta navios participaram na Regata dos Grandes Veleiros e preencheram hoje o Rio Tejo. Quinhentas mil pessoas, vindas de todo o país, quiseram vê-los.
Alerta contra a violência
(Foto: William Fernando Martinez/AP)Um grupo de quatro homens pediram para ser enterrados até ao pescoço numa praça em Bosa, sul de Bogotá, Colômbia, numa manifestação de alerta para a violência que dizem afectar todo o país. Acompanhados por um cartaz onde pode ler-se “Somos pela vida e dignidade”, fazem parte das perto de 600 pessoas que nos últimos doze dias pedem que o Governo aja.
Médio Oriente visto pelo “The Independent”
(Foto: “The Independent”)A crise no Médio Oriente vista pelo jornal britânico “The Independent”. A capa do passado dia 21, salienta as posições de quem apoia e de quem está contra um cessar-fogo para a região. Elucidativo...
sexta-feira, julho 21, 2006
Fundamentalismo...
Fundamentalismo é o nome dado a movimentos, cujos adeptos mantêm uma estrita aderência aos princípios fundamentais - daí o nome.
O fundamentalista acredita nos seus dogmas como verdade absoluta, indiscutível, sem abrir-se, portanto, à premissa do diálogo. Por este motivo, o fundamentalismo revela-se como fonte de intolerância, na qual o outro é analisado sob a óptica da ameaça, como símbolo do mal, que pode fragilizar as "muralhas de verdade" construídas pelo fundamentalista no seu discurso.
Talvez a sua vertente mais perigosa, o fundamentalismo religioso é um fenômeno relativamente moderno, caracterizado pelo senso de esvaziamento do meio cultural, onde a cultura pode nominalmente ser influenciada pela religião dos partidários.
O fundamentalista acredita que a sua causa é de grave e cósmica importância. Ele vê-se como o protector de uma única e distinta doutrina, modo de vida e de salvação. A comunidade, de acordo com o seu desenvolvimento, reage centrando-se num modo de vida preponderantemente religioso em todos os seus aspectos, comprometida com os movimentos fundamentalistas.
O muro de virtudes fundamentalista que protege a identidade do grupo é instituído não só em oposição a religiões estranhas, mas também contra os modernizadores, na defesa de numa versão nominal da sua própria religião.
Neste mar de intolerância, de protecção absoluta de valores díspares, nascem os conflitos. Conflitos alicerçados em regras, escritos, na defesa de ritos e rituais. Conflitos de onde não sairá um vencedor.
O fundamentalismo é na verdade, a maior arma do sécúlo XXI.
O fundamentalista acredita nos seus dogmas como verdade absoluta, indiscutível, sem abrir-se, portanto, à premissa do diálogo. Por este motivo, o fundamentalismo revela-se como fonte de intolerância, na qual o outro é analisado sob a óptica da ameaça, como símbolo do mal, que pode fragilizar as "muralhas de verdade" construídas pelo fundamentalista no seu discurso.
Talvez a sua vertente mais perigosa, o fundamentalismo religioso é um fenômeno relativamente moderno, caracterizado pelo senso de esvaziamento do meio cultural, onde a cultura pode nominalmente ser influenciada pela religião dos partidários.
O fundamentalista acredita que a sua causa é de grave e cósmica importância. Ele vê-se como o protector de uma única e distinta doutrina, modo de vida e de salvação. A comunidade, de acordo com o seu desenvolvimento, reage centrando-se num modo de vida preponderantemente religioso em todos os seus aspectos, comprometida com os movimentos fundamentalistas.
O muro de virtudes fundamentalista que protege a identidade do grupo é instituído não só em oposição a religiões estranhas, mas também contra os modernizadores, na defesa de numa versão nominal da sua própria religião.
Neste mar de intolerância, de protecção absoluta de valores díspares, nascem os conflitos. Conflitos alicerçados em regras, escritos, na defesa de ritos e rituais. Conflitos de onde não sairá um vencedor.
O fundamentalismo é na verdade, a maior arma do sécúlo XXI.
Pular a cerca
Pular a CercaTítulo original: Over the Hedge
De: Tim Johnson, Karey Kirkpatrick
Com: Bruce Willis (Voz), Nick Nolte (Voz) e Avril Lavigne (Voz)
Género: Ani, Com
Classificacao: M/6
Com a chegada da Primavera, a tartaruga Verne e os seus amigos acordam do seu sono de Inverno e descobrem que foi construída uma cerca enorme no meio do seu habitat natural. É então que aparece RJ, um guaxinim oportunista, que tenta convencê-los que a vida do outro lado da cerca é muito melhor, pois vivem lá "humanos" que só pensam em comer. Verne tenta manter a sua família segura do seu lado da cerca, mas acaba por ceder e desenvolver com RJ uma inesperada amizade.
Comentário: Eu gosto de animação. E sobretudo gosto muito deste novo estilo de animação - movimento revolucionário pós-Shrek. "Pular à Cerca" não é uma obra tão fascinante como foram os seus antecessores "Shrek" ou "Finding Nemo" - aliás, nem ficam na mesma liga sequer. Mas é um filme que, apesar das suas fragilidades, ultrapassa-as razoavelmente bem, com um trabalho de animação soberbo e com uma rápida interligação entre o espectador e as personagens, condimentadas com alguns momentos de pura comédia.
Nota: 7/10
Comentário: Eu gosto de animação. E sobretudo gosto muito deste novo estilo de animação - movimento revolucionário pós-Shrek. "Pular à Cerca" não é uma obra tão fascinante como foram os seus antecessores "Shrek" ou "Finding Nemo" - aliás, nem ficam na mesma liga sequer. Mas é um filme que, apesar das suas fragilidades, ultrapassa-as razoavelmente bem, com um trabalho de animação soberbo e com uma rápida interligação entre o espectador e as personagens, condimentadas com alguns momentos de pura comédia.
Nota: 7/10
quarta-feira, julho 19, 2006
A fronteira
Já perdi algum tempo a olhar estas fotos. Analisei-as até com alguma demora. Voltei a olhar. Re-re-olhei. Já as vi dezenas de vezes. E nada. Decididamente as palavras não querem sair. Queria dizer alguma coisa. Honestamente que queria. Mas nem sei o que dizer... ficam as imagens.
Esta é a fronteira entre Espanha e Portugal, em Barrancos.
terça-feira, julho 18, 2006
O Partido Pedófilo
Eu sei que os holandeses são um povo muito liberal, de mente aberta, extremamente tolerante, mas francamente, a última notícia que vem das terras do Van Gogh, é de bradar aos céus!
Então não é que um grupo de pedófilos assumidos manifestaram a vontade de formar um partido político! O PNVD, iniciais para Amor Fraternal, Liberdade e Diversidade, entre outras reivindicações, defende a legalização de relações sexuais entre adultos e crianças com mais de 12 anos.
Oponentes (nota = gente com dois dedos de senso comum) à formação deste partido pediram ao Tribunal do distrito de Haia para não deixar o partido apresentar-se às próximas eleições legislativas, marcadas para 22 de Novembro. A decisão será conhecida hoje.
Após a criação deste partido (que imagino que será popular pelos lados da Casa Pia), já há movimentos para a criação do "Sindicato do Crime", bem como a "Associação de Defesa dos Psicopatas Assassinos".
Francamente... não havia necessidade!
Então não é que um grupo de pedófilos assumidos manifestaram a vontade de formar um partido político! O PNVD, iniciais para Amor Fraternal, Liberdade e Diversidade, entre outras reivindicações, defende a legalização de relações sexuais entre adultos e crianças com mais de 12 anos.
Oponentes (nota = gente com dois dedos de senso comum) à formação deste partido pediram ao Tribunal do distrito de Haia para não deixar o partido apresentar-se às próximas eleições legislativas, marcadas para 22 de Novembro. A decisão será conhecida hoje.
Após a criação deste partido (que imagino que será popular pelos lados da Casa Pia), já há movimentos para a criação do "Sindicato do Crime", bem como a "Associação de Defesa dos Psicopatas Assassinos".
Francamente... não havia necessidade!
segunda-feira, julho 17, 2006
O desabafo...
Quantos de nós, que trabalhamos nesta área específica, já não nos apeteceu fazer a mesma coisa, após uma eternidade de processos parados, clientes a reclamar, à espera de um qualquer desenvolvimento? Foi o que fez este nosso colega dos Açores. Acredito que ele fala por muitos de nós.
Para quem não está a par, a figura do solicitador de execução nasceu com a reforma do processo executivo em finais de 2003, que visava retirar estas acções dos tribunais, reservando a intervenção judicial para os casos em que entre as partes houvesse um litígio. Assim o solicitador era aquela figura a quem eram atribuídos poderes públicos no âmbito da acção executiva.
Escusado será dizer que este procedimento falhou redondamente. Não só os processos ficaram mais lentos (alguns ainda hoje por concluir), como verificou-se uma falta quase crónica dos ditos solicitadores nas várias comarcas por este país. Para terem uma ideia, a Madeira, apenas dispôs de um (sim um... não há erro!) solicitador de execução. Felizmente, e após milhares de reclamações, voltou-se ao antigo processo, embora mantendo-se sempre a hipótese de recorrer ao tal solicitador.
Para quem não está a par, a figura do solicitador de execução nasceu com a reforma do processo executivo em finais de 2003, que visava retirar estas acções dos tribunais, reservando a intervenção judicial para os casos em que entre as partes houvesse um litígio. Assim o solicitador era aquela figura a quem eram atribuídos poderes públicos no âmbito da acção executiva.
Escusado será dizer que este procedimento falhou redondamente. Não só os processos ficaram mais lentos (alguns ainda hoje por concluir), como verificou-se uma falta quase crónica dos ditos solicitadores nas várias comarcas por este país. Para terem uma ideia, a Madeira, apenas dispôs de um (sim um... não há erro!) solicitador de execução. Felizmente, e após milhares de reclamações, voltou-se ao antigo processo, embora mantendo-se sempre a hipótese de recorrer ao tal solicitador.
(clicar para aumentar)A expulsão de Zinedine Zidane por agressão a Materazzi, na final França-Itália, do passado mundial de futebol, que a Itália venceu em penaltis, corre o risco de ficar na história do desporto-rei como um dos seus momentos mais marcantes, quer seja pela sua vertente dramática, quer pela "veia" cómica, cujo incidente que tem vindo a estimular meio-mundo.
Recebi por e-mail este pequeno "excerto" desse tal movimento que ameaça perpetuar no tempo esse incidente, o caso "Zizou-Materazzi". Ora analisemos então o "incidente", em várias perspectivas:
Recebi por e-mail este pequeno "excerto" desse tal movimento que ameaça perpetuar no tempo esse incidente, o caso "Zizou-Materazzi". Ora analisemos então o "incidente", em várias perspectivas:
Visto pelos Alemães:
Visto pelos Franceses:
Visto pelos Italianos:
Visto pelos Americanos:
Visto pela Imprensa Mundial:
Para mais risadas, sigam o seguinte link: El cabezazo de Zidane a Materazzi
O que diz o seu rabo?
Já ouvi muitas "desculpas" para por a mão no rabo de uma mulher. Mas tenho que admitir que, como esta, creio que nunca ouvi falar! No mínimo, o homem leva o prémio da creatividade - entre outras coisas que poderá apanhar! Ora vejam lá a notícia...
(cliquem para aumentar)domingo, julho 16, 2006
Jamiroquai na Madeira... e eu não vou ver!!!
É verdade! O impensável vai mesmo acontecer! O fantástico J-Kay e a sua banda - JAMIROQUAI - vêm mesmo à Madeira. Próximo dia 5 de Agosto ele vai actuar em São Vicente, no Madeira Live Festival.
O que seria à partida uma óptima notícia, para mim não o é! Tudo porque no bendito dia, não estarei na Madeira!! Bolas, que raio de coincidência infeliz. Pegando nas sábias palavras da Alanis: "and isn't it ironic?".
Vá lá que nem tudo é dramático. Ao menos já tive oportunidade de o ver ao vivo este ano, no Rock In Rio Lisboa. Valha-nos isso!
O que seria à partida uma óptima notícia, para mim não o é! Tudo porque no bendito dia, não estarei na Madeira!! Bolas, que raio de coincidência infeliz. Pegando nas sábias palavras da Alanis: "and isn't it ironic?".
Vá lá que nem tudo é dramático. Ao menos já tive oportunidade de o ver ao vivo este ano, no Rock In Rio Lisboa. Valha-nos isso!
(eis a notícia confirmada no site oficial)“Ataque” à praia
(Foto: Paulo Carriço/Lusa)Quem escolheu a Praia do Tamariz, no Estoril, para se refrescar de mais um dia de intenso calor não teve só direito a banhos de mar mas também a assistir a um festival de acrobacia aérea. Na foto, três helicópteros da equipa "Rotores de Portugal", da Força Aérea Portuguesa, mostram as suas habilidades aos banhistas. Espectáculo à parte, tenho pena é de continuar a ver helicópteros do tempo da "pré-história" da aviação a comporem a nossa frota aérea...
sábado, julho 15, 2006
A Bactéria do Rei Midas
Um grupo de investigadores australianos descobriu provas de que um pequeno micróbio poderá ter o poder de Midas, por ser capaz de transformar pó com ouro em ouro sólido, lê-se num estudo publicado na revista "Science".
Segundo a Reviste Science, os cientistas analisaram grãos de ouro de duas minas australianas situadas a mais de três mil quilómetros de distância e descobriram que 80 por cento desses grãos continham no seu interior a bactéria Ralstonia metallidurans.
Passando a lenga-lenga científica, pelo que deu para perceber, esta bactéria absorve metais pesados do solo na sua forma dissolvida e converte-os em formas sólidas, nomeadamente ouro.
Mas enganem-se os aprendizes de alquimia. Não basta despejar um balde de Ralstonia matallidurans no quintal para criar uma mina de ouro. É preciso que já exista ouro no terreno. Se não houver, a bactéria não o poderá criar.
Segundo a Reviste Science, os cientistas analisaram grãos de ouro de duas minas australianas situadas a mais de três mil quilómetros de distância e descobriram que 80 por cento desses grãos continham no seu interior a bactéria Ralstonia metallidurans.
Passando a lenga-lenga científica, pelo que deu para perceber, esta bactéria absorve metais pesados do solo na sua forma dissolvida e converte-os em formas sólidas, nomeadamente ouro.
Mas enganem-se os aprendizes de alquimia. Não basta despejar um balde de Ralstonia matallidurans no quintal para criar uma mina de ouro. É preciso que já exista ouro no terreno. Se não houver, a bactéria não o poderá criar.
sexta-feira, julho 14, 2006
Guerra no sul do Líbano
(Foto: Oded Balilty)As forças de Israel atacaram o aeroporto da capital libanesa, a estação de televisão controlada pelo movimento xiita Hezbollah, bem como bombardearam esta tarde o quartel de "Haret Hreik", onde estão localizados os gabinetes de vários dirigentes do Hezbollah, incluindo do seu líder, o xeque Hassan Nasrallah, no âmbito da maior operação contra o Líbano desde a invasão de 1982. Israel, que controla o espaço aéreo e bloqueou os portos do Líbano, não dá sinais de pretender suspender os ataques e desde ontem que está a lançar panfletos sobre as zonas a sul de Beirute, alertando a população civil a abandonar a área.
A acção de Israel, que se centra essencialmente no Hezbollah, tem três premissas essenciais: a libertação dos dois soldados israelitas capturados pelo Hezbollah, o fim do lançamento de "rockets" contra o território israelita e a aplicação da resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU para o desarmamento do movimento xiita libanês.
Em resposta ao governo israelita, uma centena de "rockets", disparados a partir do sul do Líbano, caíram durante o dia de hoje no norte de Israel, levando à hospitalização de 44 pessoas, na sua maioria em estado de choque. Os projécteis atingiram pelo menos 15 localidades ao longo da fronteira com o Líbano, tendo ficado destruídas várias habitações.
A acção de Israel, que se centra essencialmente no Hezbollah, tem três premissas essenciais: a libertação dos dois soldados israelitas capturados pelo Hezbollah, o fim do lançamento de "rockets" contra o território israelita e a aplicação da resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU para o desarmamento do movimento xiita libanês.
Em resposta ao governo israelita, uma centena de "rockets", disparados a partir do sul do Líbano, caíram durante o dia de hoje no norte de Israel, levando à hospitalização de 44 pessoas, na sua maioria em estado de choque. Os projécteis atingiram pelo menos 15 localidades ao longo da fronteira com o Líbano, tendo ficado destruídas várias habitações.
Sul da Califórnia em chamas
(Foto: Marcio Jose Sanchez/AP)Mais de dez mil hectares arderam já no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, num incêndio que não parece ceder apesar da persistência e trabalho de 1600 bombeiros em tentar dominá-lo. Pelo menos 30 habitações e edifícios ficaram destruídos pelas chamas, incluindo vários em Pioneertown, comunidade que acolheu a realização de filmes “western”.
A vez de Bombaim
(Foto: AP/The Hindustan Times/Ritesh Uttamchandani)Daksha Modi, sobrevivente dos atentados na rede de comboios de Bombaim, espera para ser atendida no Hospital de Sion. A capital financeira da Índia foi esta semana alvo de uma série explosões que causaram mais de 200 mortos e 700 feridos. Os explosivos foram detonados quase em simultâneo.
A separação (pouco) romântica
Separados de Fresco
Título original: The Break-Up
De: Peyton Reed
Com: Vince Vaughn, Jennifer Aniston e Joey Lauren Adams
Género: Com Rom
Classificacao: M/12
"Separados de Fresco" começa exactamente onde a maioria das comédias românticas terminam. Depois de um homem e uma mulher se terem conhecido, apaixonado, e terem começado a viver "felizes para sempre"... começam a odiar-se e enlouquecer-se. Brooke (Jennifer Aniston), negociante de arte, termina a relação com o seu namorado Gary (Vince Vaughn), anfitrião de passeios turísticos de autocarro em Chicago. Seguem-se uma série de tentativas de remediar a situação, tácticas de guerra, propostas de paz e contrapropostas sugeridas pelos amigos do antigo casal, por confidentes e, por vezes, até por perfeitos estranhos...
Comentário: Comecemos por esclarecer um equívoco. "Separados de Fresco" não é uma comédia romântica. Como o título original "The Break Up" deixa transparecer, uma separação nunca é cómica e muito menos romântica. O filme começa como milhares de outros já começaram: o par romântico conhece-se. O par junta-se. A diferença é que para nós tudo sucede em poucos minutos. Mal acabamos de nos aconchegar no assento verificamos que já estão a viver juntos e que já há claros e graves problemas entre ambos. A uma hora e meia restante do filme retrata o afastamento, as crises, as discussões, os típicos conselhos dos amigos e a inevitável separação. Já sendo esta linha uma novidade por si só, o grande destaque é mesmo a coragem de manter a coerência num final que não trai todo o filme atrás de si.
Nota: 6/10
Comentário: Comecemos por esclarecer um equívoco. "Separados de Fresco" não é uma comédia romântica. Como o título original "The Break Up" deixa transparecer, uma separação nunca é cómica e muito menos romântica. O filme começa como milhares de outros já começaram: o par romântico conhece-se. O par junta-se. A diferença é que para nós tudo sucede em poucos minutos. Mal acabamos de nos aconchegar no assento verificamos que já estão a viver juntos e que já há claros e graves problemas entre ambos. A uma hora e meia restante do filme retrata o afastamento, as crises, as discussões, os típicos conselhos dos amigos e a inevitável separação. Já sendo esta linha uma novidade por si só, o grande destaque é mesmo a coragem de manter a coerência num final que não trai todo o filme atrás de si.
Nota: 6/10
quinta-feira, julho 13, 2006
A estranha província...
Quang Nam é uma província na costa centro-sul do Vietname. Tem como cidade capital Tam Kỳ, e tem cerca de um milhão e meio de habitantes espalhados por uma área de 10406 km². Esta província tem dois patrimónios mundial da UNESCO: a antiga cidade de Hội An, e o complexo do templo de Mỹ Sơn. Também pertence à "World Heritage Road" que faz a conexão com os outros patrimónios da Humanidade no Vietname central. Mas não por isto que vos falo de Quang Nam.
Quang Nam é também um local de acontecimentos altamente bizarros. Não acreditam? Pois dar-vos-ei dois pequenos exemplos.
Esta província é o lar de Hai Ngoc. Este homem de 64 anos tem uma característica muito, muito especial: desde que apanhou uma febre em 1973, nunca mais conseguiu dormir. Já são 33 anos de insónios, qualquer coisa como perto de 12 mil noites sem pregar o olho. Como se tal já não bastasse, este homem, apesar de não dormir apresenta uma saúde de ferro, segundo noticia o Than Nien News.
Nas suas palavras: «Não sei se a insónia tem algum impacto na minha saúde, o que é certo é que continuo saudável e consigo desempenhar todas as tarefas da quinta". Para provar que ainda está para as curvas, o vietnamita carrega dois sacos de 50 quilos de fertilizante durante quatro quilómetros todos os dias. «Já experimentei tomar comprimidos para dormir e medicamentos da medicina tradicional vietnamita, mas nada resultou. Nem sequer uns minutinhos consigo dormir», diz Ngoc. Os médicos que o observaram dizem que tem uma saúde de ferro.
O outro caso famoso desta provincia é do jovem chamado Mai Phat Sau Nghin Riou, que em português significa "Multa de Seis Mil e Quinhentos". Como? Pois, não há erro, é mesmo assim. Mai Xuan Can, o pai do jovem, já tinha um filho primogénito. Acontece que no Vietnam há uma penalização de 6,5 mil dongs para casais que têm mais que dois filhos. Em protesto contra a referida medida, deu o nome ao filho em função do valor da multa.
Desde 1999 que o governo local tentou convencer Can a trocar o nome do menino, já que este era freqüente motivo de brincadeiras na escola, na província de Quang Nam. Apenas agora, 19 anos depois, e após certas contrapartidas que não foram divulgadas, o pai Can aceitou alterar o nome do filho, que adotou o novo nome de Mai Hoang Long, que significa "Dragão Dourado".
E esta hein?
Quang Nam é também um local de acontecimentos altamente bizarros. Não acreditam? Pois dar-vos-ei dois pequenos exemplos.
Esta província é o lar de Hai Ngoc. Este homem de 64 anos tem uma característica muito, muito especial: desde que apanhou uma febre em 1973, nunca mais conseguiu dormir. Já são 33 anos de insónios, qualquer coisa como perto de 12 mil noites sem pregar o olho. Como se tal já não bastasse, este homem, apesar de não dormir apresenta uma saúde de ferro, segundo noticia o Than Nien News.
Nas suas palavras: «Não sei se a insónia tem algum impacto na minha saúde, o que é certo é que continuo saudável e consigo desempenhar todas as tarefas da quinta". Para provar que ainda está para as curvas, o vietnamita carrega dois sacos de 50 quilos de fertilizante durante quatro quilómetros todos os dias. «Já experimentei tomar comprimidos para dormir e medicamentos da medicina tradicional vietnamita, mas nada resultou. Nem sequer uns minutinhos consigo dormir», diz Ngoc. Os médicos que o observaram dizem que tem uma saúde de ferro.
O outro caso famoso desta provincia é do jovem chamado Mai Phat Sau Nghin Riou, que em português significa "Multa de Seis Mil e Quinhentos". Como? Pois, não há erro, é mesmo assim. Mai Xuan Can, o pai do jovem, já tinha um filho primogénito. Acontece que no Vietnam há uma penalização de 6,5 mil dongs para casais que têm mais que dois filhos. Em protesto contra a referida medida, deu o nome ao filho em função do valor da multa.
Desde 1999 que o governo local tentou convencer Can a trocar o nome do menino, já que este era freqüente motivo de brincadeiras na escola, na província de Quang Nam. Apenas agora, 19 anos depois, e após certas contrapartidas que não foram divulgadas, o pai Can aceitou alterar o nome do filho, que adotou o novo nome de Mai Hoang Long, que significa "Dragão Dourado".
E esta hein?
Afinal existe mesmo...
Afinal do cú do mundo existe mesmo! Fica a pergunta no ar: como se chamam as pessoas naturais deste local? Aceito sugestões.
quarta-feira, julho 12, 2006
Uma homenagem a Luis Figo
Na semana que precede a despedida do capitão Luís Figo dos jogos da selecção nacional, resolvo deixar aqui um tributo a este grande jogador. Ao Figo um enorme obrigado, por todo o teu empenho, valor, raça e engenho, ao serviço da nossa selecção.
Encontrar ou não encontrar...
(Foto: Amel Emric/AP)Uma bósnia muçulmana chora depois de ter encontrado o nome de um familiar entre os 505 caixões que foram enterrados durante uma cerimónia fúnebre perto de Srebrenica, onde em 1995 as tropas sérvias assassinaram oito mil muçulmanos. A maioria dos corpos continua por encontrar.
terça-feira, julho 11, 2006
A fuga do Poseidon
PoseidonTítulo original: Poseidon
De: Wolfgang Petersen
Com: Kurt Russell, Josh Lucas, Richard Dreyfuss e Emmy Rossum
Género: Dra, Thr
Classificacao: M/12
Na noite de Passagem de Ano, os passageiros do luxuoso cruzeiro "Poseidon" reúnem-se para saudar o ano novo. É então que uma onda gigante, uma parede de água com 50 metros de altura, embate contra o navio, virando-o. O capitão tenta convencer os sobreviventes a esperar por um salvamento, mas um grupo de pessoas, encabeçadas por um jogador, tentam salvar-se pelos seus próprios meios. Determinados a alcançar a superfície, o grupo tenta descobrir o caminho através de um labirinto de metal retorcido, atravessando o navio naufragado. À medida que este começa a meter cada vez mais água, os sobreviventes não têm outra solução senão utilizar as suas capacidades para lutar contra o tempo.
Comentário: Confesso que já tinha saudades de ver um filme deste género. Não há explicações (não sabemos onde anda o barco, o que causou a onda gigante, etc), e não há muito para pensar. Poseidon é sobretudo uma luta pela sobrevivência. Aqui não há tempo para histórias de amor, para longas dissertações sobre a vida, nem para filosofar sobre o tempo e espaço. Aliás, não há tempo e o espaço é encurtado pela água que sobe. Wolfgang Peterson, o realizador alemão responsável por filmes como "Outbreak", "Air Force One", "A Tempestade Perfeita" e mais recentemente "Tróia", traz-nos um filme bem vivo, com muito ritmo, e que nos deixa em alguns momentos, sem fôlego.
Nota: 7/10
Comentário: Confesso que já tinha saudades de ver um filme deste género. Não há explicações (não sabemos onde anda o barco, o que causou a onda gigante, etc), e não há muito para pensar. Poseidon é sobretudo uma luta pela sobrevivência. Aqui não há tempo para histórias de amor, para longas dissertações sobre a vida, nem para filosofar sobre o tempo e espaço. Aliás, não há tempo e o espaço é encurtado pela água que sobe. Wolfgang Peterson, o realizador alemão responsável por filmes como "Outbreak", "Air Force One", "A Tempestade Perfeita" e mais recentemente "Tróia", traz-nos um filme bem vivo, com muito ritmo, e que nos deixa em alguns momentos, sem fôlego.
Nota: 7/10
Justiça na Guatemala
(Foto: Ulises Rodriguez/AP)Um transeunte passa entre fotografias de vítimas da guerra civil da Guatemala durante um protesto com vista à responsabilização judicial dos responsáveis. Na sexta-feira passada, o juiz espanhol Santiago Pedraz emitiu mandados de captura em nome do ex-presidente guatemalteco Efrain Rios Montt e de sete dos seus ex-colaboradores, todos acusados de crimes de genocídio.
O passeio no espaço
Dois astronautas da tripulação do vaivém Discovery começaram hoje a sua segunda saída para o espaço, para efectuarem reparações na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), à qual a nave está acoplada.
Os dois astronautas norte-americanos, Michael Fossum e Piers Sellers, que no sábado já tinham feito uma primeira saída orbital de sete horas e 31 minutos, abriram o ar da cabina de descompressão da ISS por volta das 12h13 TMG (13h13 em Lisboa), tal como previsto, para uma saída que deve durar seis horas e 30 minutos.
Há gente com sorte. A ideia de passear no espaço é algo que me fascina deste míudo. Deve ser uma sensação única e indiscritível. Que pena que ainda estejamos tão longe das viagens especiais turísticas, a preços de uma mera passagem aérea.
A título de curiosidade, a primeira pessoa a "passear" no espaço, fora de uma nave espacial, foi o cosmonauta soviético, Aleksei Leonov, no dia 18 de Março de 1965, que estava em órbita da terra a bordo da nave "Voskhod 2".
Mas que não se julgue que passear no espaço é um "pic-nic". Uma EVA (Extra-vehicular activity), é perigosa por várias razões. A primeira e mais importante é o perigo de colisão com lixo espacial. A velocidade orbital a 300 km da Terra (distância típica para os passeios espaciais) é de 7,7 km/s. Para terem uma noção, esta velocidade é 10 vezes superior à velocidade de uma bala. Por este motivo, a energia cinética de uma pequena partícula, com uma massa 1/100 de uma bala, como por exemplo, uma particula de areia ou de tinta, é igual à energia cinética de uma bala. À medida que as missões espaciais aumentam, estas criam mais lixo espacial na órbita da terra, tornando as missões cada vez mais perigosas.
Outras perigos passam pela crescente dificuldade em simular as condições orbitais na Terra, bem como pelo perigo de fissuras e despressurização dos fatos espaciais.
Seja como for, desde o início do passeios espaciais (EVA's), até os dias de hoje, nenhum austronauta perdeu a sua vida. Apesar desta estatistica aparentemente favorável, os passeios feitos por humanos estão aos poucos a ser substituidos por robots.
Os dois astronautas norte-americanos, Michael Fossum e Piers Sellers, que no sábado já tinham feito uma primeira saída orbital de sete horas e 31 minutos, abriram o ar da cabina de descompressão da ISS por volta das 12h13 TMG (13h13 em Lisboa), tal como previsto, para uma saída que deve durar seis horas e 30 minutos.
Há gente com sorte. A ideia de passear no espaço é algo que me fascina deste míudo. Deve ser uma sensação única e indiscritível. Que pena que ainda estejamos tão longe das viagens especiais turísticas, a preços de uma mera passagem aérea.
A título de curiosidade, a primeira pessoa a "passear" no espaço, fora de uma nave espacial, foi o cosmonauta soviético, Aleksei Leonov, no dia 18 de Março de 1965, que estava em órbita da terra a bordo da nave "Voskhod 2".
Mas que não se julgue que passear no espaço é um "pic-nic". Uma EVA (Extra-vehicular activity), é perigosa por várias razões. A primeira e mais importante é o perigo de colisão com lixo espacial. A velocidade orbital a 300 km da Terra (distância típica para os passeios espaciais) é de 7,7 km/s. Para terem uma noção, esta velocidade é 10 vezes superior à velocidade de uma bala. Por este motivo, a energia cinética de uma pequena partícula, com uma massa 1/100 de uma bala, como por exemplo, uma particula de areia ou de tinta, é igual à energia cinética de uma bala. À medida que as missões espaciais aumentam, estas criam mais lixo espacial na órbita da terra, tornando as missões cada vez mais perigosas.
Outras perigos passam pela crescente dificuldade em simular as condições orbitais na Terra, bem como pelo perigo de fissuras e despressurização dos fatos espaciais.
Seja como for, desde o início do passeios espaciais (EVA's), até os dias de hoje, nenhum austronauta perdeu a sua vida. Apesar desta estatistica aparentemente favorável, os passeios feitos por humanos estão aos poucos a ser substituidos por robots.
segunda-feira, julho 10, 2006
Bravo rapazes!
Uma homenagem bonita dos bombeiros à chegada da selecção nacional a Lisboa (Foto: Steven Governo/AP)A selecção portuguesa já está de regresso a Portugal. Chegou ontem à tarde, onde foi alvo de várias homenagens, algumas bem originais, como a do "chuveiro" verde e vermelho, que abençoou a chegada dos heróis lusitanos.
Portugal vem da Alemanha com um 4º lugar na bagagem. Um lugar que não desmerece e que muitos matavam para lá conseguirem chegar. É óbvio que ficou aquela sensação de que poderiamos ter ido mais além, que poderíamos até - quem sabe? - ter trazido o caneco.
Apesar do óptimo mundial que fez, a equipa portuguesa tem as suas limitações. Tivemos um Deco condicionado, depois de uma época altamente desgastante. O Figo, que apesar do óptimo mundial que fez, já não dá para tudo. O Pauleta chegou cansado e bem se esforçou mas também pouco lhe saíu bem. E o que se verificou é que faltou algum poder ofensivo a Portugal, como atestam os 7 golos em 7 jogos, isto tendo em atenção que Portugal ficou 2 jogos em branco (Inglaterra e França).
Em compensação ganhamos um central de imensa categoria. Para mim não foi surpresa. Sempre fui apreciador das caracteristicas do Fernando Meira, mas impôr-se num Mundial como ele o fez, é preciso classe. Destaques também para o enorme Ricardo Carvalho (é fenomenal e isto basta), Miguel (pena a lesão), Maniche (que simplesmente renasceu e com mérito figurou na lista dos melhores do mundial) e, claro, o Ricardo, que foi um bastião na baliza de Portugal e ainda conseguiu trazer um "record" para casa.
Mas para mim a figura foi Cristiano Ronaldo. Por todos os motivos. Foi o jogador que mais se destacou, pelos melhores e piores motivos. Foi atacado selvaticamente dentro e fora de campo. Recebeu elogios e foi massacrado. Mas em todas as vezes que ouvia assobios, pegou na bola e levou Portugal para a frente. Ele, mais do que ninguém, merecia a final.
Uma palavra final para o nosso seleccionador. Em Portugal há o infeliz hábito de nunca se reconhecer o mérito. O que importa é dizer mal. Se nada houver, inventamos. Porque o português intelectualóide só está bem, se disser mal de alguém. Desde o movimento do "Baía Selecção" (derivação do "Baía 400 jogos"), aos amuos do presidente Pinto da Costa, aos "experts" da tv (nunca vi país mais cheio de experts que o nosso) , Scolari trabalhou sempre numa corda bamba, por cima de um tanque cheio de crocodilos esfomeados, apenas à espera de um tropeção, uma escorregadela, para lançar um dente ao homem.
A verdade é que a todos o Scolari resistiu. Manteve as suas opções, defendeu-as de tudo e todos, e a verdade foi que, aquilo que se assistiu na Alemanha, foi a uma equipa unida, ambiciosa, com vontade e que dignificaram ao máximo a camisola que envergavam. Mais não se pode pedir.
Pegando nas palavras do nosso Pauleta: "Se mais não fiz foi por não saber, e não por não querer".
E a todos vocês eu digo bem alto... BRAVO RAPAZES!
Portugal vem da Alemanha com um 4º lugar na bagagem. Um lugar que não desmerece e que muitos matavam para lá conseguirem chegar. É óbvio que ficou aquela sensação de que poderiamos ter ido mais além, que poderíamos até - quem sabe? - ter trazido o caneco.
Apesar do óptimo mundial que fez, a equipa portuguesa tem as suas limitações. Tivemos um Deco condicionado, depois de uma época altamente desgastante. O Figo, que apesar do óptimo mundial que fez, já não dá para tudo. O Pauleta chegou cansado e bem se esforçou mas também pouco lhe saíu bem. E o que se verificou é que faltou algum poder ofensivo a Portugal, como atestam os 7 golos em 7 jogos, isto tendo em atenção que Portugal ficou 2 jogos em branco (Inglaterra e França).
Em compensação ganhamos um central de imensa categoria. Para mim não foi surpresa. Sempre fui apreciador das caracteristicas do Fernando Meira, mas impôr-se num Mundial como ele o fez, é preciso classe. Destaques também para o enorme Ricardo Carvalho (é fenomenal e isto basta), Miguel (pena a lesão), Maniche (que simplesmente renasceu e com mérito figurou na lista dos melhores do mundial) e, claro, o Ricardo, que foi um bastião na baliza de Portugal e ainda conseguiu trazer um "record" para casa.
Mas para mim a figura foi Cristiano Ronaldo. Por todos os motivos. Foi o jogador que mais se destacou, pelos melhores e piores motivos. Foi atacado selvaticamente dentro e fora de campo. Recebeu elogios e foi massacrado. Mas em todas as vezes que ouvia assobios, pegou na bola e levou Portugal para a frente. Ele, mais do que ninguém, merecia a final.
Uma palavra final para o nosso seleccionador. Em Portugal há o infeliz hábito de nunca se reconhecer o mérito. O que importa é dizer mal. Se nada houver, inventamos. Porque o português intelectualóide só está bem, se disser mal de alguém. Desde o movimento do "Baía Selecção" (derivação do "Baía 400 jogos"), aos amuos do presidente Pinto da Costa, aos "experts" da tv (nunca vi país mais cheio de experts que o nosso) , Scolari trabalhou sempre numa corda bamba, por cima de um tanque cheio de crocodilos esfomeados, apenas à espera de um tropeção, uma escorregadela, para lançar um dente ao homem.
A verdade é que a todos o Scolari resistiu. Manteve as suas opções, defendeu-as de tudo e todos, e a verdade foi que, aquilo que se assistiu na Alemanha, foi a uma equipa unida, ambiciosa, com vontade e que dignificaram ao máximo a camisola que envergavam. Mais não se pode pedir.
Pegando nas palavras do nosso Pauleta: "Se mais não fiz foi por não saber, e não por não querer".
E a todos vocês eu digo bem alto... BRAVO RAPAZES!
domingo, julho 09, 2006
Bravo Itália!
A Itália sagrou-se campeã do mundo de futebol, depois de vencer a final do Mundial Alemanha 2006 frente a França, por 5-3, no desempate por grandes penalidades. No final dos 90 minutos e do prolongamento, o marcador registava um empate a uma bola, com golos de Zidane e Materazzi.
Vinte e quatro anos depois da última conquista internacional, no Mundial Espanha 1982, o capitão Fabio Cannavaro voltou a erguer a taça do Campeonato do Mundo, a quarta para a sala de troféus da Federação Italiana de Futebol, também após os Mundiais de 1934 e 1938.
Este jogo marcou também a despedida de Zinedine Zidane dos relvados, que acabou o jogo expulso, já no prolongamento, por agressão a Materazzi. Terrível forma de acabar uma tão brilhante carreira desportiva, de um dos melhores artistas do futebol de todos os tempos.
PS. Domenech... EMBRULHA SEU FDP!
Vinte e quatro anos depois da última conquista internacional, no Mundial Espanha 1982, o capitão Fabio Cannavaro voltou a erguer a taça do Campeonato do Mundo, a quarta para a sala de troféus da Federação Italiana de Futebol, também após os Mundiais de 1934 e 1938.
Este jogo marcou também a despedida de Zinedine Zidane dos relvados, que acabou o jogo expulso, já no prolongamento, por agressão a Materazzi. Terrível forma de acabar uma tão brilhante carreira desportiva, de um dos melhores artistas do futebol de todos os tempos.
PS. Domenech... EMBRULHA SEU FDP!
O fim da linha...
(Foto: EPA)Luís Figo fez ontem à noite o seu último jogo pela selecção nacional. Ao fim de quase 15 anos, e 127 jogos depois, o capitão afirmou publicamente que não vai voltar a vestir a camisola das quinas. Portugal perde assim a sua grande figura e grande referência pós-Eusébio.
Também Pauleta anunciou o fim da sua ligação à selecção portuguesa. Aos 33 anos, com 47 golos marcados em 88 jogos ao serviço da equipa das quinas, o melhor marcador de sempre da selecção retira-se, dando o lugar aos mais novos.
Tanto ao Figo, como ao Pauleta o meu enorme e fraterno agradecimento por tudo o que fizeram, na defesa e honra do nosso país.
Também Pauleta anunciou o fim da sua ligação à selecção portuguesa. Aos 33 anos, com 47 golos marcados em 88 jogos ao serviço da equipa das quinas, o melhor marcador de sempre da selecção retira-se, dando o lugar aos mais novos.
Tanto ao Figo, como ao Pauleta o meu enorme e fraterno agradecimento por tudo o que fizeram, na defesa e honra do nosso país.
sábado, julho 08, 2006
Pablo Ramirez
O jornalismo tem muito que se lhe diga. Há pessoas que ficaram famosíssimas por qualquer uma das suas características, quer fosse a pose, o estilo, a voz, etc. Pablo Ramirez, jornalista mexicano, é uma dessas pessoas que corre o risco de ser tornar um ícone das transmissões televisivas das partidas de futebol.
Nota: observem só o carinho com que ele trata o Simão... Sabrrrrossssa!
Nota: observem só o carinho com que ele trata o Simão... Sabrrrrossssa!
CSI 's: será que vale a pena?
Ontem tive a ver o CSI (uma cidade qualquer), onde eles, em pouco mais de meia-hora (uma hora se contarmos com os intervalos), resolveram dois crimes. Um estafeta que tinha morrido esvaziado em sangue e uma senhora que levou com uma agulha de tricô na aorta.
No final do programa, descobriram que o estafeta tinha sido esfaqueado enquanto pedalava na rua, por um fulano que vendia jornais numa banca, e que uma senhora tinha envenenado outra senhora, embora por acidente pois queria por o cão dela a dormir (longa história), e que, por mais azar, a fulana foi espetar-se sozinha na tal agulha de tricô.
Wow! Dizem vocês! Wow, digo eu também. Como é que eles descobriram isto? Através de autópsias, análises de ADN, análises bacteriológicas, análises de pelos (dos cães) e de tecidos (das roupas), e a velhinha investigação de rua (que depende mais da sorte que de outra coisa qualquer).
No fim fiquei a pensar. Quanto é que custa aquilo tudo? Quanto custa um exame de ADN? Quanto custa cada tubo de ensaio? As palhetas? Os frasquinhos? E ordenados? Não devem ser baratos! Mais um programa de computador em rede integrada, com os mapas detalhados das ruas da cidade? E quem é que paga a conta no final do mês?
E depois voltei a pensar (sim, também sou capaz): será que vale a pena? Dependendo da relação preço-resultado, será que vale a pena o esforço para descobrir que matou quem, utilizando estes métodos ultra-científicos? Por exemplo: ontem apanharam um vendedor de jornais (que provavelmente nunca tinha feito algo do género) e uma senhora, lá na casa dos sessentas... que depois serão julgados, eventualmente condenados, presos - ficando como tal à custa do Estado.
Ou seja, gastam eles umas valentes notas pretas, para apanharam a dona Maria e o senhor Ezaquiel.
Mas pronto... tá bom, ok. Aquilo é só uma série de televisão. Mas... e se não fosse? Valeria a pena?
No final do programa, descobriram que o estafeta tinha sido esfaqueado enquanto pedalava na rua, por um fulano que vendia jornais numa banca, e que uma senhora tinha envenenado outra senhora, embora por acidente pois queria por o cão dela a dormir (longa história), e que, por mais azar, a fulana foi espetar-se sozinha na tal agulha de tricô.
Wow! Dizem vocês! Wow, digo eu também. Como é que eles descobriram isto? Através de autópsias, análises de ADN, análises bacteriológicas, análises de pelos (dos cães) e de tecidos (das roupas), e a velhinha investigação de rua (que depende mais da sorte que de outra coisa qualquer).
No fim fiquei a pensar. Quanto é que custa aquilo tudo? Quanto custa um exame de ADN? Quanto custa cada tubo de ensaio? As palhetas? Os frasquinhos? E ordenados? Não devem ser baratos! Mais um programa de computador em rede integrada, com os mapas detalhados das ruas da cidade? E quem é que paga a conta no final do mês?
E depois voltei a pensar (sim, também sou capaz): será que vale a pena? Dependendo da relação preço-resultado, será que vale a pena o esforço para descobrir que matou quem, utilizando estes métodos ultra-científicos? Por exemplo: ontem apanharam um vendedor de jornais (que provavelmente nunca tinha feito algo do género) e uma senhora, lá na casa dos sessentas... que depois serão julgados, eventualmente condenados, presos - ficando como tal à custa do Estado.
Ou seja, gastam eles umas valentes notas pretas, para apanharam a dona Maria e o senhor Ezaquiel.
Mas pronto... tá bom, ok. Aquilo é só uma série de televisão. Mas... e se não fosse? Valeria a pena?
Não era mais rápido perguntar a um psicanalista?
Hoje é o último jogo do Mundial para Portugal, onde disputa o 3º lugar com a selecção da casa, a Alemanha. Por muito pouco não estariamos a jogar não hoje, mas amanhã, na final, contra a Itália. Mas os "deuses" do futebol assim não o quiseram. Seja como for, ficar entre as 4 melhores equipas do mundo... é obra! Esta noite, em Portugal, todos os olhos estarão no estádio Gottlieb-Daimler, em Estugarda.
Por falar em olhos, tive conhecimento hoje de um estudo "brilhante". Um grupo de investigadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido (só podia!), após uns quantos meses de afincados estudos, chegaram a conclusão que as pessoas são mais honestas... quando estão a ser vigiadas!
A experiência consistiu em pôr um grupo de pessoas perante uma situação da vida real em que tinham de colocar espontaneamente uma dada quantia de dinheiro numa caixa para comprar um dado artigo. Este sistema é chamado de “honesty box” (“caixa da honestidade”).
No caso concreto aqui dos nossos amigos ingleses, eles utilizaram uma máquina de café e chá instalada numa sala colectiva, que era utilizada por 48 funcionários da universidade e que já funcionava há anos, utilizando o esquema da “caixa da honestidade”. Por cima da caixa, afixaram uma folha com o preçário das bebidas, que continha também uma imagem. Foram usadas duas imagens em sistema de rotatividade semanal, de forma a comparar os efeitos de cada uma: um par de olhos a olharem fixamente para o observador e umas flores.
Resultado: em média, as pessoas pagavam quase três vezes mais dinheiro pelas bebidas durante as semanas em que a lista de preços mostrava a imagem de um par de olhos do que quando esta representava umas inócuas flores.
No final do estudo, depois de analisados todos os dados, sei lá quantas libras depois, ficamos a saber, pelos nossos amigos cientistas, que as pessoas comportam-se de forma diferente quando sentem que estão a ser vigiadas porque se importam com o que os outros possam pensar delas.
Ok.
Está resolvido o problema da criminalidade, da mentira e das traições! Basta um par de olhos a fitar uma pessoa a partir de um cartaz na parede para ela começar a agir de forma mais honesta.
Dahhh!
Por falar em olhos, tive conhecimento hoje de um estudo "brilhante". Um grupo de investigadores da Universidade de Newcastle, no Reino Unido (só podia!), após uns quantos meses de afincados estudos, chegaram a conclusão que as pessoas são mais honestas... quando estão a ser vigiadas!
A experiência consistiu em pôr um grupo de pessoas perante uma situação da vida real em que tinham de colocar espontaneamente uma dada quantia de dinheiro numa caixa para comprar um dado artigo. Este sistema é chamado de “honesty box” (“caixa da honestidade”).
No caso concreto aqui dos nossos amigos ingleses, eles utilizaram uma máquina de café e chá instalada numa sala colectiva, que era utilizada por 48 funcionários da universidade e que já funcionava há anos, utilizando o esquema da “caixa da honestidade”. Por cima da caixa, afixaram uma folha com o preçário das bebidas, que continha também uma imagem. Foram usadas duas imagens em sistema de rotatividade semanal, de forma a comparar os efeitos de cada uma: um par de olhos a olharem fixamente para o observador e umas flores.
Resultado: em média, as pessoas pagavam quase três vezes mais dinheiro pelas bebidas durante as semanas em que a lista de preços mostrava a imagem de um par de olhos do que quando esta representava umas inócuas flores.
No final do estudo, depois de analisados todos os dados, sei lá quantas libras depois, ficamos a saber, pelos nossos amigos cientistas, que as pessoas comportam-se de forma diferente quando sentem que estão a ser vigiadas porque se importam com o que os outros possam pensar delas.
Ok.
Está resolvido o problema da criminalidade, da mentira e das traições! Basta um par de olhos a fitar uma pessoa a partir de um cartaz na parede para ela começar a agir de forma mais honesta.
Dahhh!
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